MENSAGENS PSICOGRAFADAS







AMENIZAÇÃO PSÍQUICA


       Não é prudente que alguém, vítima de problemas de ordem mediúnica, seja acolhido em tarefas que se prestam a este fim.

       Às vezes deseja-se priorizar atendimentos, não atentando para as orientações básicas expedidas pelos clássicos livros da literatura espírita da lavra de Kardec.

       Neste sentido, a assistência é mútua e de ambos os lados da vida, os mensageiros do bem mobilizam recursos para abrandar as provas alheias.
       O desabrochar da faculdade mediúnica, por ser uma ocorrência incomum na vida daquele que experimenta as alterações psíquicas que desencadeiam, pode e proporciona desconfortos emocionais que requererão orientações.
       Mais importante que se entregar a um intercâmbio irresponsável e desconhecido será apontar as diretrizes de comportamentos a se adotar nestas circunstâncias.
O médium é instrumento, contudo ativo e capaz de colaborar ou bloquear estes contatos com os desencarnados, agindo, lógico, conforme dite o bom senso e o conhecimento doutrinário que já possua.
Médium desorientado e inquieto apenas colabora para a dispersão dos pensamentos, que nestas tarefas devem estar coesas e centrados na realidade presente.
A alienação sutil ou pronunciada das faculdades mediúnicas em seus primórdios incapacita o médium para se predispor aos requisitos necessários para o intercâmbio com os Espíritos, dentre eles a concentração, a vigilância, o policiamento mental, a serenidade, o conhecimento e a vivência; condições necessárias para que se fundamente a sintonia nas bases do equilíbrio.
Mente atordoada não se presta a função de transmissora. Ruídos não são mensagens. Clareza e objetividade são precisos em quaisquer intercâmbio mediúnico.
As orientações devem ser permanentes aos companheiros que trilham nas sendas do começo da mediunidade.
As demais atividades que a casa ofereça são indispensáveis, porquanto são nelas que o medianeiro vai adquirindo a amenização psíquica, pois assumem estas reuniões caráter de terapia intensiva, destinadas a atenderem o encarnado e o desencarnado que por inexperiência conjunta, ao invés de estabelecerem conexão mental, repelem-se reciprocamente.
Só depois que se assenhoreia de suas faculdades mentais e tem capacidade de se inteirar de suas intenções é que será permitido ao médium divisar outros horizontes na casa espírita, consoante a disciplina apresentada em todas as suas feições possíveis.
A maioria das percepções extra-sensoriais são transitórias e às vezes a desestabilização psíquica se desfaz e as percepções se abrandam ou desaparecem; quando não voltam em futuro, quando mais estruturado se veja o medianeiro.
Em nenhum setor de estudo e experimentação, a prática antecede a teoria e no que concerne a mediunidade, a regra deve ser absolutamente a mesma.


Ruffus

Médium: Alaor Borges Jr. – Reunião Íntima – 29/12/2004
 
RECEPTIVIDADE PSÍQUICA


       Esta etapa precede o instante do intercâmbio mediúnico propriamente dito.

Havendo prévia interpenetração de mentes, é natural que o sensitivo experimente mudanças discretas nos próprios pensamentos.

Por esta razão é necessário um recolhimento prévio, de modo que neste momento o intermediário dos Espíritos possa decretar silêncio íntimo e entregar-se de pensamento neutro o máximo possível.

       Isto posto, devo esclarecer que tal medida se faz precisa para que não existam interferências no exato momento da filtragem mediúnica. O pensamento do médium deveria estar pronto para somar e se deixar explorar, nunca para subtrair ou bloquear como geralmente sucede.

       Atormentado pela dúvida, o médium muita vez hesita em se colocar receptivo nestas circunstâncias, tomando uma postura de fraude consciente ou inconsciente. São, portanto, poucos os instrumentos dos Espíritos que se prestam com eficiência a este requisito necessário.

       Caso se interesse em conhecer os próprios pensamentos e as emoções que lhe são peculiares, o médium adquirirá com o tempo destreza tal que será capaz de identificar com facilidade a ocasião em que a idéia extracorpórea estará se sintonizando com a sua, da mesma maneira em que o organismo identifica um agente estranho nas suas entranhas e se prepara para surpreendê-lo mediante complexos mecanismos de ativação do sistema imunológico.

       Quem pretenda servir de ponte entre os dois planos não deve impedir o trânsito por suas mediações devido a variados receios. Que seja precavido e persistente, concomitantemente. Que tenha bom senso, mas que não descambe para excessiva fiscalização, transferindo providências neste sentido para logo mais, quando sair do transe mediúnico.
       Para se comunicar com os homens, os Espíritos se sujeitam a constantes descaracterizações de suas idéias e contentam-se com o que foi possível passar pelo filtro mediúnico. Conforme o exercício das faculdades mediúnicas seguirem seu curso, o médium vai se adentrando pelas trilhas da maturidade e passa a ser mais flexível no contato com os desencarnados.
Não rejeite o instante em que as idéias hóspedes de sua mente estejam procurando penetrar em sua casa mental. Medita neste momento. Observa o desenrolar das insólitas percepções. Aprecie as imagens que não dependem do registro de seus olhos, mas de sua mente. Nesta situação, mantenha o controle para que o contato seja mantido. Não se vanglorie por conta disso. Até que se preste a finalidades nobres, a mediunidade deve ser exercida com critério. O fruto demanda tempo para se amadurecer. Quando começa a oferecer frutos, toda árvore corre o risco de ser apedrejada.
Ruffus
Médium: Alaor Borges Jr. – Reunião Íntima – 13/10/2004.


PAZ CONSCIENCIAL
 Meus filhos, íngremes foram os trechos percorridos por Nosso Senhor Jesus, quando em estadia na Terra.
       Não se tem notícias que algum dia tenha Ele desfrutado de instantes amenos.
       Historiadores de renome, apenas se deparam para compilar seus registros, com relatos de intérminas lutas.
       Ainda nos primórdios de sua chegada à Terra, é perseguido por autoridade regional , que determina a execução de multidões de crianças , na esperança de que sua ira atingisse o Divino Salvador.
      Suas pegadas nas estradas terrenas, motivos  teriam para  não se revelarem  impressas com força e imponência no solo, porque não lhe concederam os homens  de então, um só instante dedicado a um dia tranquilo, para que se refizesse  dos efeitos  traumáticos  das lutas travadas contra  a ignorância e as manifestações malsãs  de tantos corações equivocados, muitos a serviço do fanatismo religioso.
       Quando definitivamente abraça a tarefa pública aos 30 anos de idade, recrudesce a malta de seus perseguidores e muito embora tenha beneficiado tantos aflitos que lhe acompanhavam os passos, não se sabe de ninguém que tenha saído em sua defesa, ao ser capturado e julgado, e, a sentença aponta a decisão de libertar a um ladrão em detrimento da sua personalidade inesquecível.
       Levantaram-se á época, muitos homens, com fins de surpreendê-Lo em deslizes, e, decisivamente foram eles, os homens que trajavam os paramentos dos representantes  da religião que mudaram a rota de seu destino, de sua missão, de propagar o amor e instruções inesquecíveis, expedidas que foram não em caráter regional, mas sobretudo universal.
       Por fim, após uma sequência de manifestações de amor, é preso, cercado de insinuações maldosas, surrado, alvo de ingratidões e abandono, mesmo da parte dos que O seguiam na condição de apóstolos, notadamente nas trilhas mais favoráveis da Terra.
A Ele foi concedido à cruz, a qual se viu obrigado a carregar até um monte, onde foi crucificado ao meio de homens comprometidos com a consciência.
       Meus filhos, para nós outros, os que militamos à frente dos propósitos de Jesus, hoje inseridos na Doutrina espírita, o Consolador Prometido, certo que haverão reprises de circunstâncias destinadas a nos maltratarem o coração, devido a presença de críticas e perseguições que despontam de toda parte.
Que continuemos, apesar das ocasiões hostis, na tarefa de divulgar ao mundo as libertadoras lições de Nosso Mestre Jesus, porque infelizmente ainda na Terra, tantos corações surrupiados pela indiferença e maledicência alheia, clamam por dias de céu azul e Sol aquecedor.
Desbravando caminhos para a passagem magistral do amor, não nos iludamos esperando por facilidades, mas transitemos prevenidos e zelosos, prontos a contornar os impasses que surgirão.
       Que nossos ideais não sejam para nós de menor estatura que os aluviões de problemas que à nossa frente surgirão nos abatendo as forças, nos levando por fim a desistir de nossos intentos.
       Quantos se revelam contraditórias estas palavras de Jesus “a minha paz vos dou”, quando comparadas as circunstâncias tumultuadas que enfrentou dos primeiros dias da existência, aos dias finais na Terra. De que paz desfrutou Ele para assim se pronunciar...
       Filhos, qual Ele, priorizemos a conquista da verdadeira  paz, que é a consciencial, a que realmente prepondera em quaisquer momentos da vida.
É essa a paz que a humanidade está carecendo.
       Que Ele nos abençoe.
 Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, no Lar Espírita Grupo Aprendizes do Amor, em reunião pública da manhã do dia 29/09/2013, na cidade do Rio de Janeiro-RJ.
                                          


OUÇAMOS
E transitório, meus filhos o grave instante por que atravessa à humanidade.
A borrasca e as trovoadas logo cederão passagem ao céu azul de canto a canto.
As lágrimas que ainda vemos verterem de múltiplas faces, não tardará, ensejaram momentos de júbilos devolvendo o brilho aos olhares, agonizados, e leveza aos semblantes, marcados pela dor.
O corpo é instrumento perecível do qual a alma imortal se utiliza.
Nenhum golpe, que afete as dimensões corporais, se equipara, ao que afeta os escaninhos da alma. A dor é temporária, por esta razão, não deve ser considerada como elemento eterno, que conosco caminhe pelas estradas da evolução.
Cultivemos a serenidade no coração de maneira a compreender a, que sem, as aflições que despontam quais espinhos em nossas trilhas, a nos ferirem os pés, com certeza, não apressariam a edificação das próprias asas, e jamais decolaríamos voluntariamente, o voo triunfante sobre nós mesmos.
Os momentos aflitivos podem até nos colocar no chão da existência, mas ao nos levantarmos, soerguidos por uma sequência de reflexões, com certeza antes de maldizer os instantes tumultuados, louvaremos, os momentos em que derramamos nossas lágrimas, qual se nos limpasse os olhos impuros, nos permitindo divisar novos horizontes que alargam a compreensão.
Então meus filhos, oremos sim, para os irmãos ou nós mesmos, vítimas de testes dolorosos, mas jamais, venhamos nos aderir aos movimentos que fortalecem, a hipótese do triunfo do mal, da violência, e da imoralidade, grassando ousada nos dias atuais na terra.
Hoje mais do que nunca, somos chamados a possuir nas entranhas da alma uma fé, que pelo mesmo, se equipare a dimensão de um insignificante Grão de mostarda, que independente do tamanho, também se candidate, a mobilizar as montanhas da existência.
Ouçamos mais uma vez a voz do Cristo, quando diz: “Vinde a mim todos vós, que andais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei”. Só de encontro a Jesus é que teremos a alma aliviada, nos dirigindo, apesar de trilhando por caminhos hostis, e às vezes antagônicos, à paz que almejamos, ao encontro da felicidade legítima, porque o Divino carpinteiro nos ensina a conquistá-la, pelo alicerce de uma consciência tranquila, já que esta é a maior expressão do significado de que somos deuses, e que estamos construindo um céu íntimo em nós próprios. 
Bezerra.
Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Junior em 01/02/2011 no Lar Eurípedes Barsanulfo na cidade de Delta-MG, em reunião pública de comemoração aos 29 anos de fundação.



OS DISCÍPULOS DE JESUS
Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.
       O mesmo olhar melancólico com que contemplamos as lamentáveis rivalidades que grassam no movimento espírita, foram percebidas pelos divinos e meigos olhos do Cristo.
As páginas do Evangelho estão repletas de circunstâncias, onde Nosso Senhor Jesus era chamado a intervir nos ânimos acirrados, muitas vezes a serviço do personalismo deprimente, dos ciúmes condenáveis, ou das disputas inoportunas, tão próximas hoje da nossa realidade na condição de membros da família espírita, que a serviço do amor que propõe semear, tantas vezes não se despem dos sentimentos rasteiros que ainda nos caracterizam, apesar de nossas aspirações na busca de alçar voos, culminando não só com o conhecimento de nós mesmos, como também com a primordial função de alto conter-nos.
Duas personalidades, pilastras da Boa Nova, Jesus e João Batista, nos dão lições inesquecíveis quanto ao devido comportamento a adotar , quando por opção, ou seduzidos por vontades alheias, viermos a fomentar a repulsa íntima e consequentes cisões. João Batista , quando comparado ao Messias, ou notificado a respeito de seus feitos por parte de seus seguidores, movidos por dissimuladas intenções, onde sobressaia a maledicência, se pronuncia com extrema maturidade espiritual:  “ É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). E do outro lado, os discípulos de Jesus, quando pretendem colocá-LO em semelhante circunstância, estabelecendo a atitude dos que tem gosto por comparar a estatura espiritual dos outros, com denotada meiguice assim enfatiza: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior dentre eles” (Mateus 11:11).
Vemos filhos meus, duas almas valorosas se respeitando, reconhecendo os adjetivos uma da outra, e ao mesmo tempo oferecendo material de reflexões para os erros que estavam cometendo.
De nossa parte, que possamos facilitar o retorno de Nosso Senhor Jesus na intimidade de nossos corações, todas as vezes que nossas atitudes não se revelarem condizentes com os princípios que esposamos.
Que nossos corações se enterneçam perante os irmãos que muitas vezes, usam da Doutrina Espírita para se promoverem, evidenciando o orgulho, a vaidade ou o personalismo. Tenhamos compaixão dos que na seara espírita, muitas vezes trajam vestes de Pilatos, indiferentes e ociosos, privando de sequer colaborar com a propagação da verdade, no sentido de anular a safra do joio, na tentativa de coibir a prosperarão e vingo do trigo que sacie a alma ignorante. Que desperte em nós o sentimento de piedade, a postura de espíritas a serviço das sombras que disseminam a discórdia no meio a que estão inseridos, seja usando mal a caneta que empunham na elaboração de artigos que vaticinem a desunião, ou usando o verbo como instrumento que fira.
Que possamos nos recordar meus filhos, que Jesus asseverou que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se amarem.  E neste sentido, a par das condutas que distanciam seus trabalhadores, que nos recordemos da postura dos médiuns, que presentemente hoje se rivalizam e estabelecem lamentáveis competições, e poucos dispostos se revelem a somar experiências e trocarem ideias no sentido de aquisição mútua de aprendizados.
Este encontro meus filhos, que possa se repetir aproximando a família espírita, patrocinando abençoadas tertúlias espirituais.
Que nos lembremos dos ensinamentos do Espírito de Verdade: “Amai-vos e instrui-vos”.
       Que nos instruamos reciprocamente sem os vestígios do orgulho que nos distancia e nos coloca em pedestais frágeis e sem base.
      Que Jesus, Nosso Senhor, nos ilumine, hoje quanto sempre.
Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, no III Fórum da Mediunidade, em reunião pública da tarde do dia 15/11/2013, no Centro Espírita Uberabense, na cidade de Uberaba-MG.



LUTAS
 Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.
As lutas de outrora foram intensas.
       Plêiade de almas generosas e cândidas saíram à campo na condição do semeador da parábola, relatada por Jesus e  depararam-se com terrenos hostis, até que a mensagem libertadora de Nosso Senhor Jesus, pudesse trazer nos corações angustiados o bafejo da esperança descortinando para quantos observavam atentos, novos horizontes e perspectivas melhores.
Equivocam-se quantos presumam que o Espiritismo não tenha se esbarrado com muros pela frente, requerendo esforços permanentes para que fosse feito trajetos para seguir à frente, com os propósitos anelados pelos seguidores intrépidos a serviço da magna vontade de Nosso Senhor.
Foquemos nossos olhos na postura do codificador Allan Kardec e identifiquemos a vida de exclusividade e sacrifícios oferecida em prol da Doutrina nascente, se deixando conduzir pela disciplina e pela motivação que lhe permitia viver com temperatura emocional no mesmo padrão, não se iludindo pelo entusiasmo, que se de momento desbrava caminhos, logo adiante se exaure e desiste de seus intentos, se a devoção não o substitui.
As lutas de ontem, também hoje se sucedem. Entretanto nuances diferente caracterizam a época presente e hoje as lutas são mais de foro íntimo, que uns com os outros.
Somos chamados a cada dia a nos revelar como o verdadeiro espírita, o que nota sempre progressos no dia seguinte, em detrimento da véspera.
Hoje, sejamos nós outros meus filhos, as cartas vivas do evangelho, que sejam identificadas em cada conduta nossa, revelando sobretudo a nossa convivência com Jesus.
A casa espírita está investida de responsabilidades, que de momento ainda não atinamos e por esta razão, nos preparemos para os compromissos a que nos recrutam os benfeitores espirituais.
Que nossas atenções não fiquem voltadas para as lutas intramuros que vivenciamos, mas, sobretudo para os exemplos de Nosso Senhor Jesus, considerando que na gleba do bem, nos encontraremos com prioridades que virão nos consumir as energias e requerer a alegria de servir sem imposições.
Que não nos iludamos, labores sempre serão exigidos dos trabalhadores de Jesus. Embora sejamos os chamados trabalhadores da hora derradeira, a generosidade Divina, nos premia os feitos, tanto quanto os primeiros a se revelarem dispostos a lutar.
Agradeçamos ao Alto a oportunidade que nos concedem os mensageiros de Deus e continuemos sem temer, a agregação das nuvens, borrascas e trovoadas.
Dias melhores não virão, serão consequências dos instantes atuais, tendo como primordial decisão as nossas próprias condutas.
Recordemos dos companheiros humildes e com características tão humanas e falíveis quanto as nossas e que colaboraram com a gigantesca obra de Jesus e passemos a nos perdoar reciprocamente, quando nossas imperfeições se sobrepuserem aos trabalhos mais importantes e que nos aguardam seduzidos pela alegria constante.
Por fim, que nos recordemos que Jesus disse que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se amarem, e, entretanto temos lamentavelmente, encontrado as chamadas ovelhas negras em nossos arraiais, prestando desserviço. Mas que não nos incomode a rebeldia alheia, ciente que cada um que venha nos causar desconfortos e problemas nos relacionamentos uns com os outros, está se convertendo em nosso instrutor, nos convidando a intensificar as lições de Jesus, por intermédio de nossos exemplos.
Que Jesus nos abençoe e que sua voz prepondere às nossas, notadamente quando as desavenças emergirem nos nossos sítios de labutas.
Bezerra
Página recebida em reunião pública, do Centro Espírita Aurélio Agostinho, pelo médium Alaor Borges Junior, na noite de 22 de junho de 2015, na cidade de Uberaba-MG.



É HORA DE SEMEAR E NÃO DE COLHEITA...
Meus filhos,
Outrora superlativas se apresentavam as dificuldades para quantos ainda se encorajavam semear a mensagem consoladora de Jesus, entretanto, mesmo assim, houve intrépidos paladinos que não silenciaram e sequer recuaram, mesmo pressentindo antecipadamente que as trilhas nas quais haveriam de passar estavam repletas de pedras e espinhos, nada e nenhuma tempestade lhes intimidava, mesmo quando fitavam os céus e anotassem as borrascas e as trovoadas, eles mesmo assim avançavam, instigando a ira dos homens enlouquecidos pelas fugidias ilusões que o poder lhes conferia. Tão bravos soldados eram que se sustentavam na própria fé que cultivavam com perseverança.
É verdade, filhos do coração, que os baluartes da primeira hora passaram nas trilhas terrenas semeando e hoje nos beneficiamos mais colhendo que também semeando por nossa vez. Entretanto, doravante reconhecemos que ainda não é tempo de nós outros, os discípulos de Jesus nos campos de frente de batalha na luta contra o mal, nos colocarmos numa postura de ostracismo e tão só colher.
É hora de continuar semeando, já que do ponto de vista espiritual nossas moedas estão mirradas nos cofres divinos e a tarefa em prol do bem haverá de nos aumentar os créditos e amenizar de alguma forma os nossos compromissos com as leis de causa e efeito.
Continuai, meus filhos. Não sejais tomados de ansiedades e nem vos preocupeis por resultados. Semeia sem requerer sequer o direito de voltar aos terrenos que receberam a graça das sementes lançadas e notai o princípio da floração. Ainda é hora de semear e não de requerer resultados.
Bezerra de Menezes
Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, no Núcleo Chico Xavier, em 26/06/2010.



COMPROMISSO DOS TEMPLOS ESPÍRITAS


Filhos, que Jesus nos abençoe

Dias tumultuados vivemos presentemente.

De canto a canto da terra a violência medra.

A dor tem modificado tantas faces.

De muitos olhos orvalhados as lágrimas vertem ininterruptas.

A descrença campeia por toda parte.

A fé de tantos oscila, notadamente nos instantes em que são auferidos os valores morais, cujos os quais, o homem de coração amainado pelos princípios das lições do Cristo, se diferencia em seus comportamentos.

Aluviões de desafios aparecem e ressurgem, nos requerendo a brandura precisa de modo a priorizar o equilíbrio nos embates do dia-a-dia nas trilhas terrenas.

Alhures tantas almas choram suplicando o socorro do céu.

Os conflitos se propalam e o mal, se destaca nas estatísticas dos noticiários, seja pela televisão, jornal e agora pelo avanço da tecnologia da informática...

As propostas das religiões são checadas e atacadas tantas vezes por homens frios e insensíveis.

A existência de Deus é questionada.

Crê-se tantos que o universo terreno, seja nos dias presentes de questionamentos e inseguranças, um barco à deriva, rumando para o caos da desorganização por todas as plagas do Planeta Terra.
Os escândalos medram, e despontam homens equivocados que chegam a descrer no sentimento do amor.
Como predito pelo Cristo, Nosso Senhor, a caridade de tantos se esfria e já não se encontram tantos os exemplos do óbolo da viúva da parábola, em razão, todavia, das atitudes inconseqüentes dos que atropelam a ordem, a disciplina e o respeito dos que se enternecem à frente dos que se prevalecem da bondade alheia, para custear suas necessidades prementes, manietados eles, pela preguiça e por vícios de todos os matizes.
Neste aspecto sombrio, em que a Terra vivencia, surge, a abençoada missão reservada aos templos espíritas que prestam todos eles, serviço que atendem aos aflitos dos dois planos da existência.
Por esta razão, a nossa fé deve estar acima de quaisquer querelas, e jamais se sinta ela atacada pelos que desacreditam nas forças superiores laborando a nosso favor.
Assumindo a função de hospital, o templo espírita, não irá priorizar jamais, a cura de corpos putrescíveis, mas a da alma eterna, mesmo porque aponta a dor, como instrumento que patrocina o progresso espiritual. Então, não será também rival da medicina terrena, mas aliada em serviço a beneficio da restauração dos enfermos.
Como escola, não ministrará certamente, aulas similares, as que o mundo oferece, louvará os ensinamentos do Cristo, de maneira que possam nortear os passos da infância, da juventude e da madureza, quando devidamente amparadas neste sentido, se privam dos perigos, que as ilusões do mundo pregam.
Na função de oficina de serviço, dará a quantos se elegem a servos de Jesus, inúmeras oportunidades de frentes de trabalhos, a iniciar, sobretudo na intimidade de cada um.
Filhos acrediteis na força imponente do amor, porquanto só ele, é capaz de sofrear os exageros que sobressaem-se nos comportamentos dos homens.
Que as lições de Jesus, seja vossas diretrizes e não vos deixeis contaminar pelos incrédulos e desesperançados.
O mundo esta melhor, e o que distorce esta visão, é exatamente o indevido destaque que ao mal damos.
Não se comenta a atitude de alguém que perdoa.
Não se fala da nobreza de um filho que volta a abraçar o pai, ou a mãe, ou os irmãos com os quais as relações afetivas tiveram os laços seccionados pelo ódio ou a mágoa.
Ninguém divulga, a atitude cristã de quem supera um insulto e evita um crime ou agressão, seja empunhando uma arma, ou aplicando um golpe quando os punhos se cerram.
Não há platéia que aplauda os que não se descontrolam perante a calúnia ou a crítica, quando os ímpetos são paralisados pela brandura do coração...
Sem receios afirmamos que o mundo esta melhor. E neste sentido os templos espíritas desempenham missões sem precedentes.
Jesus asseverou que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se amarem.
Amai-vos uns aos outros, superai vossas diferenças, priorizando a fraternidade, e assim não desanimeis, e vos lembrais, quando Nosso Divino Senhor, pergunta a Pedro, se O amava, e o apostolo, quase a lágrima, lhe responde por várias vezes, a mesma pergunta, dizendo que sim, porém Ele, Nosso Mestre e Senhor, afirma: Então apascenta as minhas ovelhas.
Cuidemos então filhos, das almas do Criador.
Bezerra
Mensagem psicografada na noite de 25/08/2008 pelo médium Alaor Borges Junior, em reunião pública de comemoração dos 50 anos de fundação do Grupo Espírita Casa Fraterna, na cidade de Uberaba-MG.

 

AMOR...
Meus filhos, hoje mais do que nunca, devemos nos motivar a nos tornarmos exímios multiplicadores do amor por todos os quadrantes da Terra, onde a desesperança campeia, arrasando tantos corações, quase sempre tomados de indagações, e de ações paralisadas, em vista da incompreensão diante dos mecanismos pelos quais o mal tem se alastrado de maneira arrojada e desafiadora.
Confiemos meus filhos.
Acreditemos no amor, embora abstrato, todos somos capazes de relatar o suave encantamento que nos proporciona, quando de maneira rápida e tantas vezes sutil, consegue gerenciar as entranhas de nossas almas.
 Não foi em vão que Nosso Senhor Jesus, o pregou, há tantos séculos.
Não foi por outra causa que Ele, o Doce Nazareno, sujeitou-se ao sacrifício no madeiro.
Movido por ele, o amor, Jesus relevou as perseguições, e clamou ao Pai o perdão para quantos se revelaram seus algozes, sejam os que O afrontaram mais de perto, ou os que ficaram impassíveis de longe.
O amor faz tremer as bases da Terra... 
Avançai sem temor nos vossos propósitos.
Opositores do bem, sempre houveram.
Ainda somos chamados a conviver em meio de lobos disfarçados em pele de ovelhas.
Judas ressurgem todos os dias em nosso caminho, requerendo grandeza de coração para superar tais ataques sutis, sem que nos  nivelemos aos gratuitos desafetos, que nos acompanham com o olhar, sempre prontos a deflagrar o golpe que nos aniquile.
Ainda estão repletos no mundo, os pedros negadores, tomados de receios, e que vacilam, no que diz respeito ao ideal que abraçam.
Haveremos de conviver por muito tempo ainda com os Pilatos que lavam as mãos, tomados por indiferença, qual se desejassem, se safar das complicações, a que se expõem os que tomam a defesa dos mais fracos no mundo, não pela estratégia da violência e do desrespeito, mas sobretudo pela imponência da serenidade, que prima em qualquer empreitada pelo equilíbrio, que agrega e não separa corações.
Filhos o amor é o elixir capaz de exterminar quaisquer males, que invadam e dirijam em caráter de temporariedade quaisquer corações equivocados.
Não desanimemos, antes de nós, missionários que se destacaram e outros anônimos, ofereceu a própria vida em prol do ideal que abraçaram.
Hoje, a nossa voz se une em uníssono, não vos cobrando tanto, qual a precedente constelação de personagens, que brilharam nos caminhos escuros da Terra, mas vos pedimos apenas este sacrifício:
Perseverem, meus filhos.
Bezerra.
Página Psicografado pelo médium Alaor Borges Junior, na noite do dia 12/09/2009 no Centro Espírita Nelson Ferreira de Araujo, na cidade Colina-SP.



AMOR AOS INIMIGOS
Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.    
Outrora os cristãos primitivos, vítimas de perseguições, reuniam-se às bordas dos túmulos.
A liberdade religiosa da qual hoje nos beneficiamos, nos dias longevos do passado, era impossível de acontecer.
Os seguidores de Jesus, Nosso Senhor, eram destemidos e tão ousados, não se deparavam apenas com as críticas, que a tantos discípulos da atualidade, afastam de seus propósitos.
A História das páginas do Evangelho relatam os dramas dos discípulos, que por expressar fidelidade aos ensinos de Nosso senhor, tantos deles, nas arenas eram abocanhados por leões famintos, acontecimento que levava a multidão de coração endurecido ao delírio. Conta-se de perseguições que culminavam com a crucificação e o apedrejamento público e uma sequência de tormentos nas ermas prisões de então.
Hoje, apesar das facilidades de que dispomos para servir a Jesus, às vezes vivemos, como que inseridos em lamentáveis guerras na convivência uns com os outros, os que ostentam os mesmos títulos religiosos.  Temos nos revelado na condição de levitas e sacerdotes, indiferentes aos irmãos encontrados no caminho, requerendo de nós provas altruísticas do amor que serve em silêncio e se desdobra, indiferente aos clamores da limitação e das imperfeições que nos caracterizam.
A Casa Espírita em sua feição nobilitante, representa um hospital em abençoada lida, todavia, que nos situemos uns aos outros, no contexto de almas doentes, carentes de reorganizar os próprios sentimentos.  É também escola, então não nos privemos da oportunidade de banir não só a nossa, como também a ignorância alheia, sem permitir que nos contamine o personalismo, que tem indevidamente tentado retirar o brilho de tantos baluartes deste movimento de amor, que nos precederam, transitando por estradas íngremes e repletas de agruras. É também o templo Espírita, oficina de trabalho, a qual devemos eleger como nosso abençoado campo de serviço, que nos permite como que ocupar os pensamentos, evitando de nossa parte, a ociosidade psíquica, que nos concede a liberdade mental, cuja qual, não temos  ainda o devido equilíbrio para gozar, já que poderemos facilmente nos sintonizar com as almas infelizes.
Disse-nos Jesus, Nosso Senhor, outrora, que devíamos amar aos nossos inimigos. Então meus filhos, voltemos nossos olhares ternos, na direção dos irmãos que se denominem como comungadores de nossos propósitos e que tantos aborrecimentos nos causam e tantas perturbações disseminam em nosso movimento. Que os amemos com o devido respeito que lhes devemos, cientes que longe dos nossos arraiais talvez estivessem em situação espiritual mais grave.
Que Jesus os abençoe meus filhos.
 Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, em reunião pública da noite de 22/11/2013, no Centro Espírita Aurélio Agostinho, na cidade de Uberaba-MG, data de comemoração dos 93 anos desta instituição espírita.



AMAR ANTES...

        Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.

       Definiu o Espírito de Verdade a missão precípua de nós, os espíritas que militamos desbravando caminhos para que a Verdade se propague por todas as plagas onde se congregam as criaturas humanas; então o ensinamento referido afirma: Espíritas amai-vos e instruí-vos.

       Vivemos, filhos, dias de tumultos em que o conhecimento se evidencia e o orgulho se exacerba tantas vezes nos afastando de Deus.

       No que diz respeito ao conhecimento, a humanidade tem galgado patamares jamais alcançados, entretanto a sabedoria por si só é tão perigosa quanto uma guerra nascente, visto que o cérebro sem o gerenciamento do coração é um gigante desajuizado que pisoteia e dissemina aflições.

       O saber humano por esta razão conta com fatores de riscos que o patrocina, porque alucina aqueles que não estão habilitados a canalizá-lo para feitos onde se sobressaem atitudes que dignificam a personalidade imortal que todos portamos em nossas entranhas.

       As amostragens que caracterizam o estado de miséria moral que radiografa em parte a condição dos seres humanos, voltados para interesses cujos quais escalonam patamares a par de um histórico de lágrimas e tirania vividos na retaguarda, sublinham e negritam a prosperidade do conhecimento no tentame de esmagar no peito o coração que pulsa em busca de anseios outros.

       Amar antes é atitude que viabiliza patrocinar uma instrução com qualidade porque desse modo compreenderemos que ensinar de verdade transcende as nossas mirradas concepções.

       Então, meus filhos, lamentavelmente temos visto no movimento espírita o conhecimento seguir trajetória similar à que referimos. Para muitos confrades, tem sido arma mantenedora de ânimos acirrados. Para tantos outros um recurso que indevidamente aplicado humilha e abate tantos corações. Em outros aspectos tem representado um abismo estabelecendo separações. Ninguém nega que para muitos se transforma em tablado de onde bradam os irmãos inconseqüentes uma superioridade de nossos princípios, que nunca foi requerido e que tenta anular os esforços dos companheiros de outras facções religiosas, que têm contribuído como podem em tarefas de vulto.

       Meus filhos, sem amar antes, o nosso conhecimento há de se submeter à certa tendência de monopólio, autoritarismo, orgulho e sobretudo anestesiamento do coração para conquistas de valores morais outros.

       Amai antes; instruí depois.


Bezerra.

Mensagem recebida na manhã de 12/04/2009 no Lar Espírita Irmã Valquíria pelo médium Alaor Borges Junior.
 
HORA DE AGIR

        Se ninguém cuida da limpeza e organização devida de uma casa, tão logo se tornará um lugar inabitável.

       Se não aparece ninguém para cuidar da plantação, não demora a erva daninha irá impor-se.

       Se não tivermos a iniciativa de cuidar da higiene pessoal do corpo, não demorará as pessoas terão natural repulsa ao se achegarem a nós, devido ao odor que será exalado.

       Se não acondicionarmos os alimentos devidamente, em pouco tempo se perdem e se tornam indigeríveis.

       Se descuidamos da segurança de nossa casa, facilitando a invasão ao deixar portas e portões destrancados, com certeza não faltarão candidatos desejosos de invadi-los para surrupiar nossos pertences.

       Se negligenciamos com os cuidados básicos da escovação dos dentes, em rápido processo não só as cáries se instalarão como a halitose e a gengivite também...

       Se não zelarmos de nosso interior, ele entra numa fase de ruína.

       Só com nosso consentimento se exterioriza o que pertence às nossas entranhas.

       Posto isso, lembremos que nem tudo o que existe dentro de nós, deve ser exteriorizado.

       De forma similar, devemos nos portar em relação ao que permitimos que alcance nosso interior.

       Quando o ócio estiver facilitando o cultivo de pensamentos negativos e deprimentes, é hora de agir, porquanto, neste exato instante é provável que estejamos descuidando e deixando livre a porta de acesso ao nosso âmago.

Cairbar Shutel

(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 22/06/2006)

SOCORRO
A arrumação de uma casa
Qualquer coisa que se faça
A limpeza no quintal
Ou da mancha na vidraça

A lavagem pois das louças
Ou a cama que se arrume
O zelo coma a plantinha
 Pedindo adubo ou estrume

A varredura tão simples
Em parte ou na casa inteira
A limpeza de um móvel
O concerto na cadeira

Qualquer tarefa que seja
O banho na criancinha
A capina no quintal
Seja nosso ou da vizinha

A leitura longa ou breve
De um livro de bom valor
A poda feita na árvore
O ato de regar a flor

O trabalho regular
Na busca do pão diário
A visita ao doente
O asseio no aquário

A preocupação comum
Com a luta de cada dia
Que requer concentração
Ante tanta correria

Não reclame das tarefas
Que tanto esforço lhe peça
A maneira que Deus usa
Para socorrê-lo é essa

Se tivéssemos o tempo vazio
Sobrando em vão
Teríamos coisas ruins
Guardadas no coração
Jair Presente
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 25/10/2006)



                                         CORRERIA


De fato os irmãos da Terra

Como vejo cada dia

Tem enfrentado um problema

Que se chama correria



Tão logo o sol aparece

A labuta então começa

Vão sofrendo a pressão

Que se origina da pressa



A chamada correria

Causa de tantos tormentos

Tem conseguido afetar

Os nossos comportamentos



Esse problema comum

De malefício preciso

Não nos permite sequer

Para alguém dar um sorriso

Devido a esta questão
Difícil de contornar
Conversamos com as pessoas
Sem sequer trocar o olhar

Vivemos tão apressados
Com nossos olhares vãos
Cumprimentamos de longe
Quaisquer toques de mãos

Economizamos tudo
A palavra, o abraço
O olhar desenfreados
Sem contudo ponderar

No trabalho ou em casa
Nada pois se modifica
Alegamos compromissos
Quando a conversa se estica

Evitamos dialogar
Seja porém com qualquer
Nem atenção para os filhos
Tampouco para a mulher.

Cuidado com a correria
Sob quaisquer circunstância
É o oposto da amizade
E patrocina a distância
Jair Presente
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquira por Alaor Borges Junior em 20/09/2006)                              
 
 

SAARA DO BEM

Não houve erro de grafia.
Não foi meu objetivo testar sua perspicácia.
Não me prevaleço dos recursos da metáfora para impressionar.
O título da mensagem que no momento redijo está correto.
Não duvide e acompanhe o desfecho.
É possível que você conheça ou já ouviu falar do deserto do Saara.
Sol escaldante.
Tempestades de areias.
Escassez de água.
Ausência de beleza da natureza, tingidas  pela clorofila.
Solo inconsistente.
Impossibilidade de inter-relação.
Local praticamente inabitável...
Para quantos militam na seara do bem, tal cenário revela curiosas semelhanças com aquele.
Iremos lidar com clima hostil.
Tantas vezes nos situaremos em circunstâncias onde o ardor dos ânimos alheios atingirão altas temperaturas, nos ameaçando a tranquilidade interior.
Zombarão de nosso idealismo.
Duvidarão das nossas intenções.
Tempestades de outras naturezas, vez ou outra vergarão nosso corpo e haverá considerável probabilidade de não nos levantarmos se não nos prevalecermos do uso da vigilância e da oração.
As perseguições serão muitas.
Cobranças despontarão de todas as direções.
Haveremos de clamar por sede de justiça e tantas vezes nos julgaremos reféns da solidão.
Nos ambientes que atuarmos a frustração será preponderante.
Tão acuados nos sentiremos que irá nos parecer que a beleza em derredor perdeu seu esplendor.
Então meu amigo, posto isto, acredito que agora você encontre pontos em comum, entre Saara e seara.
Kelvin Van Dine
(Página recebida em 26/04/2015, no Lar Espírita Irmã Valquíria, pelo médium Alaor Borges Junior, em Uberaba-MG)



DESPERTAR FELIZ
Seja pessoa legal
Procura fazer o bem
Coloque freio na língua
Não fale mal de ninguém.

Ninguém escuta com descrição
De maneira inteligente
Nem tudo o que nós ouvimos
Deve ser passado à frente.

Tudo aquilo que seus olhos
Enxergar pondere então
Passe as coisas com frequência
Pelo crivo da razão.

Em meio a tantas conversas
Que participe, porém
Selecione só as boas
Se for passá-las a alguém.

Seja pessoa honesta
Responsável e emotiva
Desvie do pessimismo
Seja gente positiva.

Tire a carranca da face
Cultiva mais a alegria
Agindo bem melhor
Se tornarão nosso dia.

Preserve mais a amizade
Nunca forme adversários
A humildade e gentileza
São valores necessários.

Evita viver com mágoas
Guardadas no coração
Dos outros você também
Necessita do perdão.

Se você deseja tanto
Despertar feliz no além
Viva, pois qual se fosse
Seu ultimo dia, porém.

Sem fugir da lei do bem.
Jair Presente

(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquira por Alaor Borges Junior em 17/09/2006)



SILENCIO PIEDOSO
       Aprenda a silenciar nos instantes em que as lições de Jesus estão sendo transmitidas.
       Igualmente, se esforce por conseguir fazer silencio, quando alguém esteja orando, de maneira a se desligar das preocupações terrenas.
       Silencie, para ouvir a voz de sua própria consciência, lhe advertindo quanto aos seus próprios comportamentos.
       Silencie à noite e reveja todas as suas condutas.
       E se você identificar algum comportamento que não condiz com o de um legítimo cristão, não se envergonhe de retornar no outro dia, na presença de alguém e se desculpar...
       Quando nos silenciamos, Deus encontra receptividade em nossa mente...
       Entretanto, meu irmão, não se esqueça da importância do silencio piedoso e passe a treinar mais para exercê-lo, pois, ele diz respeito, à postura de tranquilidade e equilíbrio, que devemos preservar quando formos motivados por nossos ímpetos a julgarmos alguém que tenha tido a infelicidade de errar.
       Silencie e ore pelos irmãos que tenha inconsequentemente propagado os chamados escândalos, porquanto amanhã, no além, noutros corpos, irão se harmonizar com os princípios que regem toda a harmonia do Universo.
Sheila
Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria, em 10/02/2007 por Alaor Borges Junior)



PASSIVIDADE
Ore, antes de dar passividade.
Decrete silêncio mental.
Ausculte seus mais secretos pensamentos.
Mudanças fisiológicas são naturais, então acalme-se ao sentir seu coração pulsar com mais vigor, ou a respiração acentuar-se, bem como perceber que o fluxo sanguíneo irriga-lhe a face tantas vezes ruborizando-a.
Neste solene momento priorize a serenidade.
Esqueça as preocupações que tente lhe incomodar.
Registre as sutilezas do instante e capte as desconhecidas ideias que lhe invadam a mente, sem contudo reproduzi-las ainda pela fala ou transcrevê-la por suas próprias mãos.
Até que a confiança surja e lhe permita efetivar uma entrega tranquila e feliz aos desencarnados, desejosos de partilhar emoções com as suas e fazer temporário uso de sua mente, fixe seus propósitos no Alto e mantenha-se imunizado contra as investidas de quaisquer expectativas.
Exercite-se para nada conceber, de modo que sua postura não obstaculize o fluxo dos pensamentos dos desencarnados que irão surgir tão logo.
De posse da confiança então dê passividade para que o espírito manifeste-se da maneira mais propícia possível pelos recursos que você lhe ofereça.
Nos primórdios do exercício mediúnico é natural suceder a chamada descontinuidade das ideias, então tantas vezes o texto perde em qualidade devido a ausência de conexão, mas não hesite, nem tampouco desespere-se. Dê uma pausa na voz se for médium psicofônico ou imobilize as mãos se for médium psicografo e, aguarde o espírito retomar a posição de transmissor em vista das dificuldades de assimilações das correntes mentais, que por inexperiência do medianeiro sofre bloqueio.
Não se engane ao acreditar que nos primeiros exercícios de captação do pensamento dos espíritos, você não se deparará com dificuldades.
Nunca sinta-se constrangido por ninguém nesse sentido.
Não se sinta pressionado a abraçar um compromisso que não lhe tenha tocado as fibras mais íntimas do coração.
De posse da própria razão dinamizada pelos conhecimentos espíritas, pondere as consequências, responsabilidade e renúncias que serão solicitadas a você.
Dias haverá em que suas dúvidas dificultarão a manifestação desimpedida de seu ânimo.
A descrença como que explodirá na sua trilha como a lhe dizer que precipitadas fora suas escolhas.
O peso do compromisso tanta representatividade terá na sua vida que será possível experimentar a ausência coragem...
Todo trabalho pede sequência e disciplina.
Capacite-se para auscultar a voz dos espíritos desencarnados. Outrossim, não tape os ouvidos para que não registrem os clamores dos encarnados em aflições mais proeminentes que as suas.
Não concentre seus interesses tão-só na expressão fenomênica da mediunidade, faça dela na terra, como que uma ferramenta de serviço em prol próximo, oportunidade de acesso aos páramos felizes em que as consciências descomprometidas com negligências estagiam cientes de que são tantos os desafios.
Ruffus

(Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, na noite de 21/04/07, na cidade de São Lourenço MG, em reunião íntima).


  RECADO PARA OS MÉDIUNS
Médium que não vivencia problemas e de sabores,
Não se habilita a auscultar dos outros as próprias dores.
Médium que muito reclama, só falando em provação,
Revela que o próprio tempo está gastando em vão.

Mediunidade até hoje a ninguém privilegia,
Todo médium deve andar um pouco sem o seu guia.
Quando é pessoa inconstante na tarefa a que se dedica,
Trás os passos amarrados, não avança se complica.

Médium pessoa comum que tantas vezes consola,
Quando cumprido o dever em silencio às vezes chora.
Euclides Formiga

(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 07/09/2006)




ESPIRITAS


É provável que ao observador atento o título deste texto lhe chame a atenção.

Caso compartilhe com outros seu achado, até já imagino o que, com certeza, meus ouvidos registrariam:

Que absurdo, o espírito é analfabeto, não sabe as regras de ortografia. Talvez seja falha do médium. Um esquecimento que deve ser relevado. Um erro de digitação... E muitos comentários ainda poderiam surgir.

Mas nada do que foi exposto reflete a verdade.

Foi de propósito o ocorrido.

Sinceramente temos visto, inseridos nas Casas Espíritas, mais espiritas que espíritas.

Nunca estão por completo nas atividades.

Quando não chegam atrasados, ausentam-se mais cedo.

Os relógios que alguns trazem nos pulsos são um problema, que dificilmente conseguem administrar porque tão preocupados se revelam com horários que chegam a bloquear, mesmo inconscientemente, um contato mais ostensivo com o Plano Espiritual.

Deparam-se com extremas dificuldades para concentrarem-se e servir sem desembaraço.

Estão na casa, mas, comumente, seus interesses ficaram lá fora.

Aborrecem-se com as tarefas porque são seduzidos pela rotina.

É com extrema dificuldade que se aderem a uma tarefa, no curso da semana.

Estão sempre exaustos e apressados para irem embora.

Poderíamos chamá-los de espíritas de metade, e usando dos recursos da metáfora, incontestavelmente, lhes falta o assento da palavra já que, posto no seu devido lugar, expressa eloquência, dinamismo, alegria, entusiasmo, vida e ardor.

Então meu amigo, hoje mesmo reverta a situação e passe a ser um companheiro completo, e entusiasta nas atividades da casa à qual você está filiado.

Traga sua alma à frente de seu corpo.



Kelvin Van Dine

(Mensagem psicografada pelo Médium Alaor Borges Junior em reunião pública de 22/04/2012, no Lar Espírita Irmã Valquíria, na cidade de Uberaba-MG)



EXEMPLOS

        Se Ele não tivesse sido alvo de desconfiança da parte de seus seguidores...

       Se não tivesse sido esbofeteado numa das faces por um equivocado soldado...
       Se não tivesse sofrido tantas perseguições...
       Se tivesse se confinado no seu estreito reduto domestico...
       Se não tivesse saído a pé para pregar nas praças, ou margem do mar, ou nas montanhas...
       Se não tivesse tido conduta ilibada...
       Se não tivesse confirmado pelos atos, a serenidade que pregava...
       Com certeza as palavras de Jesus que se transformaram em lições, não teriam a força de persuasão que até hoje tem e haverão de eternizarem-se.
Albino Teixeira
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Júnior em 19/10/2006)


CONSELHO DE AMIGO


       Para quem já quer servir a Jesus a cada dia, eis o conselho que eu dou, tudo faça com alegria.

       Que a rotina companheira não nos perturbe, porém, que acima de tudo estejam os propósitos pois do bem.

       Faltar aos compromissos com muita frequência, até é sinal que falta as obras na expressão de nossa fé.

       Dor de cabeça, diarreia, corpo ruim, mal estar, o verdadeiro cristão, nem isso faz afastar.


Euclides Formiga

(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 17/08/2006)
 
 PROMOÇÃO


     O companheiro de trato difícil, que nos exige repetidas condutas de paciência.

       A aflição inesperada, solicitando postura de calma, a fim, de não adentrarmos nas faixas do desequilíbrio.

     O comentário infeliz que afetou nosso brio, nos sugerindo esquecimento e a prática do perdão.

      A crítica feriu, que nos levou ao desânimo.

      A calunia sofrida, que contradiz com nossas condutas ilibadas.

     A ofensa gratuita, mesclada de inverdades a nosso respeito, a postura de ingratidão como pagamento de tantos feitos que realizamos...

   Se você se ver em qualquer situação acima mencionada, mantenha-se sereno e aproveite este áureo momento de sua vida, ciente que este é o meio com que Deus

Age para nos promover.

 Albino Teixeira

(Mensagem recebida Grupo Assistencial Maria Dolores pelo médium Alaor Borges Junior em 23/09/2006 na cidade de São Paulo)
   
CONVITE


            As mãos que se levantaram na sua direção e que quase lhe agrediram.

O olhar condenatório que sem palavras lhe fez corar a face.

A voz ríspida que desarticulou suas emoções e instalou o desequilíbrio.

O comentário maledicente que de maneira indireta lhe atingiu.

A calúnia mesmo sutil, que passou a aventar suspeitas em torno de suas condutas.

A crítica contumaz que surgiu inesperada das pessoas que mais amávamos.

A traição de alguém as nossas costas ou na frente...

Todas estas ocorrências são apenas convites para que nos esqueçamos da nossa avantajada posição de já conviver tão intimamente com as lições de Jesus em detrimento dos que trafegam as trilhas terrenas sem fé, esperança, motivação e o auxílio de uma religião.


Albino Teixeira

(Mensagem recebida pelo médium Alaor Borges Junior na noite 27/05/2006 no Grupo Espírita Maria Dolores na cidade de São Paulo-SP)
 

ENTRANHAS
       Cuida das suas entranhas.
       Zele das suas emoções.
       Permita apenas o desencadear de sensações que o leve a espiritualizar-se.
       Rompa quaisquer vínculos com a intemperança.
       Seja pessoa serena, que guarde a capacidade de irradiar este mesmo estado em derredor das pessoas que de seus passos se acercam.
       Guarda a paciência na condição de tesouro, ciente que ela é luz para suas reflexões, e norte para seus passos.
       Mantenha-se equilibrado, e não consinta que seu mundo íntimo desabe por picuinhas de somenos importância.
       O cultivo da tristeza é uma expressão de egoísmo, quando de tantas bênçãos a Divina Providencia já nos cercam em nossa existência.
       Se voltar para dentro não é esquecer o mundo de relação.
       O outro estará sempre na condição daquele que nos intermedeia o contato com a felicidade.
       Avançar em hipótese alguma, será seguir sem jamais girar a cabeça na direção da retarguarda.
       Quem verdadeiramente acende, se torna solidário.
       Solidão é uma manifestação de egoísmo.
       O mundo está repleto de tarefas aguardando o descruzar de nossos braços.
       Cada dia a vida nos oferta um tipo de lição.
       O sofrimento tem a capacidade de nos aproximar de Deus.
       Sem a bênção dos problemas, a nossa distância aumenta consideravelmente de Deus.
       Zela de suas entranhas, vez ou outra é necessário faxinar nosso mundo íntimo.
       Acostume-se a reconhecer que a função do porão não se coaduna com o nobre papel a que se predestina a consciência.
       Hoje mesmo comece seu dia disposto a resolver as possíveis pendências da consciência.
       Avalie e reavalie suas condutas diárias.
       Nem sempre a colheita é imediata.
       Jamais deixaremos o papel de semeadores.
       Por esta razão, cuidado com suas atitudes.
Aura Celeste

(Mensagem recebida no Asilo João Evangelista/RJ por Alaor Borges Junior em 10/09/2006)


PAZ
       A paz é conquista cotidiana.
       Levante-se de bem com a vida, e encontre no brilho do olhar alheio, a ânsia que os outros tem de ser amado, embora, muitas vezes a recíproca inexista.
       Mais importante que ser amado é amar incondicionalmente.
       A verdadeira paz não é resultado de momentos.
       Ela não é passageira, sobrevive à dentro de nós.
       O exterior não pode arruinar com o interior.
       O único local que o homem goza de plena privacidade é no seu íntimo.
       Só desorganizam-no com nossa anuência.
       A verdadeira paz, não poderia estar na dependência de preço tão barato, qual são muitas vezes, as fugidias alegrias que as ilusões proporcionam.
       A paz íntima é sustentada pela posição tranqüila da consciência.
Pastorino 
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior)



PERANTE OS AFETOS
       São de Allan Kardec estas sábias colocações: “não há efeitos sem causas.”
       E elas não se circunscrevem tão somente, às áreas da ciência, como se tem pensado.
       Os espíritas são convidados a dilatar a própria percepção e apropriarem estes dizeres em todo contexto da vida das criaturas terrenas.
       Não há consequências infelizes, se as condutas são equilibradas e ponderadas.
       Vivemos, portanto, no mundo dos efeitos de nossas próprias atitudes que refletem o exercício do livre arbítrio, que ninguém nos pode cercear a uma manifestação.
       Os dissabores da existência, tem contudo, uma sólida explicação, o homem se posta todavia, na condição de executor de seu próprio destino.
       Quando a dor rondar com mais constância os seus passos, observa meu filho, a sua participação mesmo que sutil, concorrendo para o seu sofrimento presente.
       As repercussões da invigilância são notórias e não podem ser apreciadas com ponderações superficiais. Ela é um mal que reclama olhares perquiridores para que se deixe de projetar como ocorre concomitantemente.
       As existências se interligam e não há ruptura entre elas.
       As atitudes dão respostas imediatas, àqueles que as exteriorizam, ou tardias também.    Auscuta a consciência com mais regularidade e identifica a origem das vicissitudes que lhe desestabilizam as emoções, são dentro de nós que se situam verdadeiros monturos requerendo urgente remoção e saneamento de nossos pensamentos.
       O mundo melhor se predestina a acontecer, mas diz exatamente respeito aos nossos próprios procedimentos.
       A nossa renovação há de influenciar o reacerto dos passos de milhares.
       Primeiro as flores depois os frutos.
       Sem semeadura não há colheita.
       A semente demanda tempo para germinarem
       Não se equivoque, debalde não são seus esforços.
       Não se inquiete cobrando o despontar rápido que corresponde à qualidade do fruto.
       A natureza não dá saltos.
       A renovação da criatura humana se efetiva sem proporcionar traumas em ninguém.  Mudanças de superfícies não se interligam com as entranhas.
       Seja ponderado no que diz respeito às próprias atitudes, porquanto, são elas que representam os efeitos que se repletou na sua existência, na condição de seguidores do Cristo, a nossa reencarnação deve fazer diferença em prol da humanidade.
       Ama, seja comedido, fraterno, responsável, sério, amigo e prestativo, assim verá que a felicidade tão distante ainda das trilhas terrenas já existe em caráter particular nas suas entranhas.
Aura Celeste

(Mensagem recebida em Áxilo João Evangelista/RJ por Alaor Borges Junior em 12/12/2004)







A VIDA TRIUNFA

       Quando te lembras dos afetos que precederam na grande viagem imposta pela morte, teu coração sofre e estabelece conexão com teus olhos, e sua dor se exterioriza em forma de lágrimas.

       Enxugas muitas vezes os olhos e uma tristeza posterior te causa desassossego nas entranhas.

       Às vezes a rebeldia se instala.

       A mágoa retorna.

       As questões se avolumam.

       E diante de tudo isto, o que anelas é de fato um novo reencontro para desfazeres os constantes desencontros, que sucede entre os corações, muita vez nas trilhas da Terra.

       Tua alma dói e pensas nas despedidas que não houvera perante os que te deixaram de coração alquebrado pela separação.

       Imaginas que derradeiras palavras quiseram te dizer os que se foram sem a oportunidade de resolvê-los pela última vez.

       Entretanto, não te comportes qual se arredio fosse aos ditames das Leis Divinas, acredite, a morte não existe e por toda parte a vida triunfa em perenes transformações; destruições jamais.

Meimei
(Mensagem recebida na Casa Espírita Missionário da Luz por Alaor Borges Junior em 18/06/2006)


TUDO PASSA

       Não desista da luta terrena, alma querida e boa


Por mais que no céu trovoa


E os relâmpagos causam temor


       Depois que a chuva cai


A sensação que se tem


É que de fato se vai


Todo e qualquer furor.


       A vida em que simboliza


Alguém fitando o temporal


E livres do próprio vento


Através de uma própria vidraça   


       Feliz verá, todavia, que assim como a chuva


Toda dor por mais gigante


Também um dia passa.


Maria Dolores
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior)

 DOENTES
       Perante as pessoas que caem, que sejam de compaixão o olhar que você lança na direção delas.
       Os que erram de repreensão não necessitem, porque as vozes acusadores parecerão coral em torno delas.
       Todavia, é muito difícil se impor à voz de alguém, que de piedade se deixa tomar e as enxerguem de maneira diferente.
       Quantas praças públicas na vida não existem e quantas mulheres idosas e adolescentes ou pressas maduras não estão recebendo inúmeras sentenças de tantos com as mãos cheias de pedras quanto antes.
       Se nossos lábios inertes nem sempre se manifestam quando flagramos alguém cometendo atitudes ilícitas, o mesmo não podemos dizer de nossos pensamentos, que gozando de liberdade plena julgamos muitas vezes e somos responsáveis do mesmo modo.
       Você desconhece as lutas que o outro travou até que por fim caísse.
       Desconhece você, as tendências negativas que do pretérito trazia.
       Não é de seu conhecimento as inúmeras vezes que resistem para não se precipitar no abismo que hoje se situa.
       O quanto é fácil apontar erros, quão difícil mostrar direções.
       O quanto é fácil acompanhar a distância, com os olhos, como é sacrificioso se emparilhar com o outro e lhe estender as mãos nas sendas da vida...
       São doentes os que caluniam, enfermos os que não medem as conseqüências das palavras impensadas, desarmonizados aqueles que criticam, desassossegados os que nos maltratam e nos acusam.
       Jesus disse um dia, que os sãos não precisavam de médicos, então, é exatamente para espíritos deste caráter que nosso conhecimento espírita deve ser aplicado.
Sheila
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 15/03/2006)







DESCER DO MONTE

       Filhos, Jesus nunca se confinou.

       Nunca evitou o íntimo contato com o povo.

       Subiu até um monte que lhe serviu de tribuna e recitou o Sermão do Monte, entretanto, desceu e se privou com cada alma aflita que lhe interrompeu os passos.

       Estendeu as mãos naquele dia e reergueu muitos corpos exauridos e sem forças.

       Não consta nas paginas do Evangelho que tenha tratado com indiferença os assunto pertinentes ao zelo dos corações que tantas preocupações lhe motivaram em sua perigrinaçao luminosa nas trilhas terrenas.

       Jesus procura a natureza como recurso para agir, jamais, porém, foi surpreendido em ostracismo diante de tantos problemas a serem resolvidos.

       A dor campeia por toda parte.

       Os convites são os mesmos, e os desafios de outra ordem.

       As bocas dos leões famintos, se substituiram pelos lábios invigilantes que propagam a calunia e a critica que golpeiam agora as entranhas da alma.

       A verdadeira proposta de Jesus, não é elevar o homem ao céu, mas trazê-lo como simbologia ao estado íntimo de cada um.

       Jesus desceu, e nós tantas vezes, nos ajeitamos em falhos pedestais, e nos esforçamos por nos situar em alturas que o personalismo nos coloca.

       Ainda nos arvoramos em lutas intérminas, e nos mostramos discípulos uns dos outros, nos afastando das sublimes lições do Mestre, que teve Jerusalém como berço, mas a Terra de extremo a extremo como pátria.

       O brilho da verdade não pode ser empanado por lábios maledicentes.

       Jesus nunca impôs seus pontos de vista.

       Requisitavam seguidores, mas dia nenhum desejou reproduzir cópias de si mesmo.

       Respeitava os limites alheios, conhecia as profundezas das criaturas, e identificava as lutas que cada um teria que travar para vencer as próprias imperfeições.

       O Monte, muitas vezes é o símbolo de nossas tribunas, quando de lá inadivertidamente descemos como que nos esquivando das criaturas infelizes e reticenciosas, que muitas vezes nos procuram e recebem respostas monossilábicas devido ao problema da pressa que tantas vezes desatam laços afetivos prestes a se efetivarem.

       Filhos, não aceitemos de modo algum a alcunha de espíritos de gabinetes, urge dinamizar a cadencia de nossos passos e trilhar por caminhos diversos que aufiram o valor de nossa fé, e nosso desejo de mais se aproximar do Cristo.

       Unamo-nos, e não permitamos que as divergências nos separem.

       Lembremo-nos das palavras de Jesus, que irão nos diferenciar nos vários pontos de ataque e luta, em prol do bom combate:

“Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem”.

Bezerra

(Mensagem recebida em Petrópolis/RJ no Encontro da Natureza promovido pelo Grupo Aprendizes do Amor)
 

ALERTA DE IRMÃO


       Filhos, o Senhor nos abençoe.

       Hoje de posse dos conhecimentos que nos alargam a razão e nos flexibilizam os sentimentos, não mais temos o direito de reivindicar direção para nossos passos e proteção dos Planos Maiores.

       Convidados pelos princípios que esposamos ao exercício da razão, consequentemente nos libertamos das tramas muito bem urdidas do fanatismo, que por tantos séculos espalhou medo, erros, intolerância e violência em todos os extremos da Terra.

       Em plena sintonia com os ensinamentos do Evangelho, como soi de se esperar de todos nós é natural que nossos sentimentos se aflorem e passamos a enxergar mais com o coração de maneira de não se permitir a nefasta invasão da indiferença que sem tantas dificuldades consegue autonomia sobre nossos sentimentos.

       Que nossas palavras sejam ditas com mais critério, porquanto, nossos lábios mais capacitados devem estar para assumirem a posição de filtro devido a nossa permanente convivência com as lições do Evangelho.

       Que nossos pensamentos, sejam de melhor qualidade, porquanto, de mentes centradas aos propósitos do “Alto”, não devemos consentir que as sombras nos encontrem desocupados e invigilantes.

       Nossas reações requerem mais equilíbrio, porque o espiritismo há de representar a qualquer tempo, uma abençoada fonte de recurso destinados a nos apaziguar por dentro, e subsidiar nossas naturais carências, de como se comportar perante às circunstâncias imprevistas.

       Estejamos prontos para transferir para o campo da prática a teoria que já nos enriquecem o cérebro, ciente que se não houver ponte entre elas e o coração de nada nos adiantou excursionar ao contato da verdade.

       Não nos programemos, imaginando circunstâncias imprevistas, que a espontaneidade seja nossa diretriz de todas as horas, pois, os ímpetos só originam no momento e nosso equilíbrio não deve se limitar às surpresas cotidianas.

       Investiguemos as profundezas da consciência, de maneira a pesar maduramente os prós e contra referente a nossos comportamentos, nos instantes em que simbolicamente Jesus, entre nós e o próximo, em nossas contendas injustificáveis, foi compelido a se distanciar devida a inexistência dos princípios de sintonia que esperava encontrar em nossa mente refratária, como quase sempre se apresenta às suas suaves influências.

       Vigiemos meus filhos, na vigília e no momento destinado ao reparo das energias que dantes exauriram.

       Se o outro se revela relapso quanto aos deveres primordiais do autocontrole, sejamos nós próprios os candidatos a exercer vigilância no lugar deles, de modo que não nos atinjam de pensamentos divagantes.

       O conhecimento espírita por si só jamais se predestina a nos diferenciar perante o outro, sim a vivência dos seus ensinamentos os conhecimentos tão somente serão capazes de nos libertar de nós mesmos.

Bezerra
(Mensagem recebida no Lar Esp. Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 20/05/2006)

O MAIS IMPORTANTE
Não será o conhecimento que você possua sim a postura que você usa para expressar sua sabedoria.
Não é a sinceridade, sim o modo com que você trata os corações.
Não é a autoridade, é a forma com que você age para que as pessoas lhes respeitem.
Não é quantidade que destaca o valor de suas dádivas, é a maneira com que são entregadas aos necessitados.
Não é o não, sim a forma com que foi dito.
Não será sua fé acima de tudo, mas as obras que as sustentam.
Não são os elogios, sim as críticas que apontam nossas necessidades de melhorias.
Não são os dias tranquilos, porém aqueles tumultuados que sempre acrescentam algo em nosso currículo de aprendizes eternos.
Não é o que pensam de nós, mas o que de fato somos em essência.
Não é a serenidade, sobretudo a atitude de exercer mais vigilância quanto aos comentários pensamentos e as próprias atitudes.
Não é uma ação que alarme, sim a constância nas atividades do bem.
Não é a repreensão, sim a substituição pelos bons exemplos.
Não será reerguer, sim evitar as próprias quedas.
Não é conhecer a verdade, sim vivenciar o que se aprende.
Não é ser notado, é notar as próprias pessoas.
Não é cobrar dos outros, mas sim de si mesmo.
Não são as palavras, si as próprias condutas.
Não é estar a frente, mas ao lado dos que sofrem.
Não é falar em céu, mas sim destacar a importância de se ter a permanente tranquilidade da consciência que em qualquer parte haverá de sentir um intraduzível bem estar.
Sheila
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquíria por Alaor Borges Junior em 13/03/2006)


LARES EM CRISES


Fenômeno comum. Os consórcios e os filhos não portam certificados de perfeição; por este motivo são naturais as discordâncias, mesmo porque são opiniões díspares, provenientes de universos interiores particularizados.

O homem um dia há de aprender a combater as ideias e não as pessoas. Toda discordância deve priorizar o respeito. Se o diálogo antecedesse as nossas diferenças, não haveria espaço em nossos corações para ressentimentos e muito menos cultivaríamos sentimentos tão letais no que diz respeito aos outros.

Após um período de crise, sobrevém uma seqüência de aprendizados.

Árvore que não experimenta tempestades desconhece a capacidade de sustentação das próprias raízes. Ventos fortes são apenas ocasionais.

A dor se predestina a sanear a atmosfera da alma. Aflições impostas por nossas atitudes invigilantes, bem como as que podemos conceituar como naturais, acidentes de percurso, são portadoras de lições de vida.

O lar deve ser conceituado como um santuário, onde as almas se reencontram para nobres reajustes. Valoriza a companhia dos que dentro dele comungam as mesmas lutas.

Uns, dos outros, se transformam em professores. Haverá dias de aulas maravilhosas; porém, existirão momentos entediantes, que nos levem às lágrimas. É no lar que assumimos nossa real personalidade.

Dentro dele nos vemos incapacitados de interpretar os mesmos papéis na sociedade. É nas lutas diárias do lar que nos preparamos para abraçar tarefas de vulto em prol da humanidade.

É preferível abdicar de servir à humanidade, se nos esquecemos dos compromissos prioritários de nosso lar.

Despontam murmúrios lá fora e repletam-se os lares de déspotas que desconhecem o uso de sentimentos refinados.

Não conceitue um lar como um local entrincheirado.

Se já és capaz de identificar um foco ou múltiplos de um problema, mobiliza recursos que patrocinem a harmonia de seu reduto doméstico.

Os reencontros que nos lares se efetivam acontecem para restabelecer a ordem, o amor e o respeito.

Ódios antigos não devem se reacender em nossa presença, devido a nossa negligência e incapacidade para amar. Aversões de outrora, não devem se potencializar novamente numa nova experiência corporal.

Críticas que no pretérito mudaram concepções e alteraram a rota promissora dos outros, na direção do abismo, não devem ser repetidas levianamente.

Em qualquer circunstância, o lar é o abençoado campo de luta, que se predestina a nos burilar por dentro.

As crises se vão quando nos dispomos a amar incondicionalmente.


Irmã Valquíria

Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Júnior – reunião pública do dia 18/09/2008 no Lar Espírita Irmã Valquíria.

A PRAGA DA FOFOCA

Eis um assunto que ainda
De certa forma me toca,

São os problemas que vejo

Quando aparece a fofoca.


Tal questão é muito grave
Ter traquejo nos convida,

Pois entre nós a danada

Circula desimpedida.


Geralmente tem lugares
Onde ela tem preferência,

E gosta muito de estar

Com a própria maledicência.


Só consegue coagir
A dita cuja, a danada,

Quando encontra a pessoa

Às vezes desocupada.


O de que ela gosta mesmo
É de quem a nutri e irriga,

Tem preferência, portanto,

Por quem semeie a intriga.


E gosta dos negativos
Dos que tão só vêm defeitos,

Como tem acesso fácil

Aos irmãos insatisfeitos.


Ela é muito perigosa
Asquerosa e incoerente,

Arrasa com a vida alheia

Já machucou muita gente.


Quando aparece, contudo,
Surge sempre sorrateira,

Erva daninha destrói

A mais farta sementeira.


Em nosso meio também
Ela está sempre presente,

Usando da língua solta

Devasta com tanta gente.


Onde passa tumultua
Traz desavenças e dor,

É um imã poderoso

Atraindo obsessor.


Para bani-la, porém,
De nosso campo de ação,

A vigilância e a prece

Merecem mais atenção.


E Para livrar-se dela
De desígnios tão malsãos,

Só ocupando a cabeça

Só dando serviço às mãos.


A fofoca é praga mesmo
Que gera desunião.

Como pode dar-lhe ouvidos

Alguém que se diz cristão...

Jair Presente
(página recebida pelo médium Alaor Borges Junior, na manhã do dia 21/7/2016, em reunião íntima)

A PALAVRA
A palavra se propaga. E qual semente floresce.

Para muitos, o que proferimos vira lei. Para outros, estimula decisões. Para alguns, tem o poder de apontar rumos. Falar não deveria, portanto, ser tão só um ato maquinal. Nem sempre nos preocupamos com aquilo que estamos dizendo. Nossos lábios quase sempre estão à serviço da maledicência.

Somos convidados a zelar e nossas entranhas, e nos descuidamos quanto ao tipo de pensamentos que comumente cultivamos; revelamos atitude negligente não relacionando as conversações nas quais nos envolvemos.

Não basta ser vigilante, é fundamental coibir as nossas tendências a serviço do mal.

Uma palavra infeliz é capaz de desarticular uniões, dispõe de um potencial capaz de arrasar com a semeadura do bem e afastar as pessoas.

A palavra malsã é joio comprometendo a safra de trigos. Deixe que a caridade lhe abrande a língua. Antes de abrir a boca aprenda a filtrar o que vai dizer.

A razão não é uma percepção destinada a atrofiar-se pelo desuso. Entre o coração e a boca está o cérebro, cuja função será de um sensor nos alertando, portanto.

A palavra quando dita pede vestimenta da doçura. Um não adocicado deixa de ser traumático.

Tenha cuidado no trato com as pessoas. A voz reclama o magnetismo do amor para atingir os objetivos ao qual se destina. Rispidez não é disciplina. Grito não é linguagem. Face sisuda angaria antipatia. Somos convidados não somente a entregar coisas aos nossos irmãos, mas a colocar amor em nossas ofertas.

A palavra é instrumento que veicula tanto o mal quanto o bem.

Priorize o diálogo. Comentários capciosos são perigosos. O entendimento jamais será estabelecido do ponto de vista unilateral.

Foi a palavra felina que aprisionou o Cristo. É por intermédio de palavras invigilantes que uma rixa nasce, que uma tragédia acontece, que a antipatia medra e que a guerra desponta.

Vivemos lamentavelmente armados.

Que sejam nossos dizeres SIM, SIM, NÃO, NÃO; pois é melhor ser econômico na pronúncia que falar sem proveito.

Maria Modesto Cravo

Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Júnior – reunião pública do dia 26/10/2008 no Lar Espírita Irmã Valquíria.
 
  RICOS
De posse da riqueza terrena tantos atalhos envolventes e ilusórios encontramos até que por fim passamos a conhecer a transcendência do seu verdadeiro significado.
Se a miséria é uma prova, a riqueza é uma prova redobrada.
De posse dela os passos são incertos.
Detê-la nas mãos é como expor-se e, consequentemente sofrer as pressões das seduções de todas as paixões que apequenam o homem no que diz respeito aos valores reais.
Do ponto de vista espiritual, de tantas riquezas somos detentores e nem sequer percebemos:
O lar estruturado...
O filho equilibrado...
A perfeição do corpo de que dispomos na presente encarnação...
As amizades sinceras...
A paz de consciência...
O coração descomprometido com as sombras...
O afeto que se recebe...
A presença de uma mão amiga nos instantes de turbulências...
A estabilidade do emprego...
A prioridade que se dê para o diálogo nos instantes de desentendimentos...
A constante presença de Deus em nossa vida, mediante uma orientação religiosa...
A atenção e o carinho...
A honestidade que não tem preço...
Um rumo para seguir...
A dignidade do caráter...
A sensibilidade diante dos dramas alheios...
A imunidade contra as ilusões terrenas...
A fé que alavanca a vontade nas horas amargas...
A harmonia interior, acima de quaisquer contratempos...
A humildade de saber ouvir...
A sabedoria no instante de se pronunciar...
A capacidade de administrar-se quando despontam os desafios...
Estes são os verdadeiros ricos do ponto de vista da eternidade, já que todos somos imortais.
Irmã valquíria

(Página recebida pelo médium Alaor Borges Jr, na noite de 29/04/07, no Lar Espírita Irmã Valquíria)

QUEM SÃO?
Jesus os cataloga como indispensáveis instrutores de nossa jornada na Terra.
Eles acordam valores que dormitam em nossas entranhas.
Sem que desejam, em nosso benefício, nos faz intensificar a própria vigilância.
Compelem-nos a rigoroso zelo no que diz respeito as próprias condutas.
Se tantas vezes nos fazem chorar, tornam-se o motivo maior de nossa ascensão espiritual.
Transformam-se em parâmetros de atitudes negativas que a bem de nossa harmonia interior não devemos reproduzir nas trilhas da terra.
Embora tantas vezes, anelem nos nivelar a eles, se a coragem e a dignidade moral sofrear nossos ímpitos, ofertam-nos a contragosto, simbólicas asas que nos possibilita mesmo que temporariamente, haurir os júbilos dos brandos e pacíficos de que fala Jesus nas bem aventuranças.
São instrumentos temporários do mal, a serviço do bem.
Tantas vezes pensam que nos aniquilam, entre tanto de posse da fortaleza moral perante os golpes que nos desferem, apenas acresce de forças a nossa vontade de crescer.
São criaturas infelizes que fazem da língua instrumento de suas próprias quedas.
Desconhecem a farta safra de espinhos que serão compelidos a ceifar.
Se os encaramos como criaturas infelizes e deles nos apiedamos, em verdade nos conferem superioridade que advem com sacrifícios e turbulências.
Os perseguidores...
Não devem motivar comentários infelizes e nem tampouco atitudes de revides, sim necessitam da misericórdia de nossas orações.
Irmã Valquíria
(Página recebida pelo médium Alaor Borges Jr, em reunião pública da noite de 22/04/2007, na cidade de São Lourenço-MG)



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