AMENIZAÇÃO PSÍQUICA
Não é prudente que alguém, vítima de
problemas de ordem mediúnica, seja acolhido em tarefas que se prestam a este
fim.
Às vezes deseja-se priorizar
atendimentos, não atentando para as orientações básicas expedidas pelos
clássicos livros da literatura espírita da lavra de Kardec.
Neste sentido, a assistência é mútua e de
ambos os lados da vida, os mensageiros do bem mobilizam recursos para abrandar
as provas alheias.
O desabrochar da faculdade mediúnica, por
ser uma ocorrência incomum na vida daquele que experimenta as alterações
psíquicas que desencadeiam, pode e proporciona desconfortos emocionais que
requererão orientações.
Mais importante que se entregar a um
intercâmbio irresponsável e desconhecido será apontar as diretrizes de
comportamentos a se adotar nestas circunstâncias.
O médium é instrumento, contudo ativo e capaz de colaborar ou bloquear
estes contatos com os desencarnados, agindo, lógico, conforme dite o bom senso
e o conhecimento doutrinário que já possua.
Médium desorientado e inquieto apenas colabora para a dispersão dos
pensamentos, que nestas tarefas devem estar coesas e centrados na realidade
presente.
A alienação sutil ou pronunciada das faculdades mediúnicas em seus
primórdios incapacita o médium para se predispor aos requisitos necessários
para o intercâmbio com os Espíritos, dentre eles a concentração, a vigilância,
o policiamento mental, a serenidade, o conhecimento e a vivência; condições
necessárias para que se fundamente a sintonia nas bases do equilíbrio.
Mente atordoada não se presta a função de transmissora. Ruídos não são
mensagens. Clareza e objetividade são precisos em quaisquer intercâmbio
mediúnico.
As orientações devem ser permanentes aos companheiros que trilham nas
sendas do começo da mediunidade.
As demais atividades que a casa ofereça são indispensáveis, porquanto são
nelas que o medianeiro vai adquirindo a amenização psíquica, pois assumem estas
reuniões caráter de terapia intensiva, destinadas a atenderem o encarnado e o
desencarnado que por inexperiência conjunta, ao invés de estabelecerem conexão
mental, repelem-se reciprocamente.
Só depois que se assenhoreia de suas faculdades mentais e tem capacidade de
se inteirar de suas intenções é que será permitido ao médium divisar outros
horizontes na casa espírita, consoante a disciplina apresentada em todas as
suas feições possíveis.
A maioria das percepções extra-sensoriais são transitórias e às vezes a
desestabilização psíquica se desfaz e as percepções se abrandam ou desaparecem;
quando não voltam em futuro, quando mais estruturado se veja o medianeiro.
Em nenhum setor de estudo e experimentação, a prática antecede a teoria e
no que concerne a mediunidade, a regra deve ser absolutamente a mesma.
Ruffus
Médium: Alaor
Borges Jr. – Reunião Íntima – 29/12/2004
RECEPTIVIDADE PSÍQUICA
Esta etapa precede o instante do
intercâmbio mediúnico propriamente dito.
Havendo prévia interpenetração de
mentes, é natural que o sensitivo experimente mudanças discretas nos próprios
pensamentos.
Por esta razão é necessário um
recolhimento prévio, de modo que neste momento o intermediário dos Espíritos
possa decretar silêncio íntimo e entregar-se de pensamento neutro o máximo
possível.
Isto posto, devo esclarecer que tal
medida se faz precisa para que não existam interferências no exato momento da
filtragem mediúnica. O pensamento do médium deveria estar pronto para somar e
se deixar explorar, nunca para subtrair ou bloquear como geralmente sucede.
Atormentado pela dúvida, o médium muita
vez hesita em se colocar receptivo nestas circunstâncias, tomando uma postura
de fraude consciente ou inconsciente. São, portanto, poucos os instrumentos dos
Espíritos que se prestam com eficiência a este requisito necessário.
Caso se interesse em conhecer os próprios
pensamentos e as emoções que lhe são peculiares, o médium adquirirá com o tempo
destreza tal que será capaz de identificar com facilidade a ocasião em que a
idéia extracorpórea estará se sintonizando com a sua, da mesma maneira em que o
organismo identifica um agente estranho nas suas entranhas e se prepara para
surpreendê-lo mediante complexos mecanismos de ativação do sistema imunológico.
Quem pretenda servir de ponte entre os
dois planos não deve impedir o trânsito por suas mediações devido a variados
receios. Que seja precavido e persistente, concomitantemente. Que tenha bom
senso, mas que não descambe para excessiva fiscalização, transferindo
providências neste sentido para logo mais, quando sair do transe mediúnico.
Para se comunicar com os homens, os
Espíritos se sujeitam a constantes descaracterizações de suas idéias e
contentam-se com o que foi possível passar pelo filtro mediúnico. Conforme o
exercício das faculdades mediúnicas seguirem seu curso, o médium vai se
adentrando pelas trilhas da maturidade e passa a ser mais flexível no contato
com os desencarnados.
Não rejeite o instante em que as idéias hóspedes de sua mente estejam
procurando penetrar em sua casa mental. Medita neste momento. Observa o
desenrolar das insólitas percepções. Aprecie as imagens que não dependem do
registro de seus olhos, mas de sua mente. Nesta situação, mantenha o controle
para que o contato seja mantido. Não se vanglorie por conta disso. Até que se
preste a finalidades nobres, a mediunidade deve ser exercida com critério. O
fruto demanda tempo para se amadurecer. Quando começa a oferecer frutos, toda
árvore corre o risco de ser apedrejada.
Ruffus
Médium: Alaor Borges Jr. – Reunião Íntima – 13/10/2004.
PAZ CONSCIENCIAL
Meus filhos, íngremes foram os trechos
percorridos por Nosso Senhor Jesus, quando em estadia na Terra.
Não se tem notícias que algum dia tenha
Ele desfrutado de instantes amenos.
Historiadores de renome, apenas se
deparam para compilar seus registros, com relatos de intérminas lutas.
Ainda nos primórdios de sua chegada à
Terra, é perseguido por autoridade regional , que determina a execução de
multidões de crianças , na esperança de que sua ira atingisse o Divino Salvador.
Suas
pegadas nas estradas terrenas, motivos
teriam para não se revelarem impressas com força e imponência no solo,
porque não lhe concederam os homens de
então, um só instante dedicado a um dia tranquilo, para que se refizesse dos efeitos traumáticos
das lutas travadas contra a
ignorância e as manifestações malsãs de
tantos corações equivocados, muitos a serviço do fanatismo religioso.
Quando definitivamente abraça a tarefa
pública aos 30 anos de idade, recrudesce a malta de seus perseguidores e muito
embora tenha beneficiado tantos aflitos que lhe acompanhavam os passos, não se
sabe de ninguém que tenha saído em sua defesa, ao ser capturado e julgado, e, a
sentença aponta a decisão de libertar a um ladrão em detrimento da sua personalidade
inesquecível.
Levantaram-se á época, muitos homens,
com fins de surpreendê-Lo em deslizes, e, decisivamente foram eles, os homens
que trajavam os paramentos dos representantes
da religião que mudaram a rota de seu destino, de sua missão, de
propagar o amor e instruções inesquecíveis, expedidas que foram não em caráter
regional, mas sobretudo universal.
Por fim, após uma sequência de
manifestações de amor, é preso, cercado de insinuações maldosas, surrado, alvo
de ingratidões e abandono, mesmo da parte dos que O seguiam na condição de
apóstolos, notadamente nas trilhas mais favoráveis da Terra.
A Ele foi concedido à cruz, a qual se viu
obrigado a carregar até um monte, onde foi crucificado ao meio de homens
comprometidos com a consciência.
Meus filhos, para nós outros, os que
militamos à frente dos propósitos de Jesus, hoje inseridos na Doutrina
espírita, o Consolador Prometido, certo que haverão reprises de circunstâncias destinadas
a nos maltratarem o coração, devido a presença de críticas e perseguições que
despontam de toda parte.
Que continuemos, apesar das ocasiões
hostis, na tarefa de divulgar ao mundo as libertadoras lições de Nosso Mestre
Jesus, porque infelizmente ainda na Terra, tantos corações surrupiados pela
indiferença e maledicência alheia, clamam por dias de céu azul e Sol aquecedor.
Desbravando caminhos para a passagem
magistral do amor, não nos iludamos esperando por facilidades, mas transitemos
prevenidos e zelosos, prontos a contornar os impasses que surgirão.
Que nossos ideais não sejam para nós de menor estatura que os aluviões
de problemas que à nossa frente surgirão nos abatendo as forças, nos levando
por fim a desistir de nossos intentos.
Quantos se revelam contraditórias estas
palavras de Jesus “a minha paz vos dou”, quando comparadas as circunstâncias
tumultuadas que enfrentou dos primeiros dias da existência, aos dias finais na
Terra. De que paz desfrutou Ele para assim se pronunciar...
Filhos, qual Ele, priorizemos a
conquista da verdadeira paz, que é a
consciencial, a que realmente prepondera em quaisquer momentos da vida.
É essa a paz que a humanidade está
carecendo.
Que Ele nos abençoe.
Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, no
Lar Espírita Grupo Aprendizes do Amor, em reunião pública da manhã do dia 29/09/2013,
na cidade do Rio de Janeiro-RJ.
OUÇAMOS
E transitório,
meus filhos o grave instante por que atravessa à humanidade.
A borrasca e as
trovoadas logo cederão passagem ao céu azul de canto a canto.
As lágrimas que
ainda vemos verterem de múltiplas faces, não tardará, ensejaram momentos de
júbilos devolvendo o brilho aos olhares, agonizados, e leveza aos semblantes,
marcados pela dor.
O corpo é
instrumento perecível do qual a alma imortal se utiliza.
Nenhum golpe,
que afete as dimensões corporais, se equipara, ao que afeta os escaninhos da
alma. A dor é temporária, por esta razão, não deve ser considerada como
elemento eterno, que conosco caminhe pelas estradas da evolução.
Cultivemos a
serenidade no coração de maneira a compreender a, que sem, as aflições que
despontam quais espinhos em nossas trilhas, a nos ferirem os pés, com certeza,
não apressariam a edificação das próprias asas, e jamais decolaríamos
voluntariamente, o voo triunfante sobre nós mesmos.
Os momentos
aflitivos podem até nos colocar no chão da existência, mas ao nos levantarmos,
soerguidos por uma sequência de reflexões, com certeza antes de maldizer os
instantes tumultuados, louvaremos, os momentos em que derramamos nossas
lágrimas, qual se nos limpasse os olhos impuros, nos permitindo divisar novos
horizontes que alargam a compreensão.
Então meus
filhos, oremos sim, para os irmãos ou nós mesmos, vítimas de testes dolorosos,
mas jamais, venhamos nos aderir aos movimentos que fortalecem, a hipótese do
triunfo do mal, da violência, e da imoralidade, grassando ousada nos dias
atuais na terra.
Hoje mais do que
nunca, somos chamados a possuir nas entranhas da alma uma fé, que pelo mesmo,
se equipare a dimensão de um insignificante Grão de mostarda, que independente
do tamanho, também se candidate, a mobilizar as montanhas da existência.
Ouçamos mais uma
vez a voz do Cristo, quando diz: “Vinde a mim todos vós, que andais aflitos e
sobrecarregados que eu vos aliviarei”. Só de encontro a Jesus é que teremos a
alma aliviada, nos dirigindo, apesar de trilhando por caminhos hostis, e às
vezes antagônicos, à paz que almejamos, ao encontro da felicidade legítima,
porque o Divino carpinteiro nos ensina a conquistá-la, pelo alicerce de uma
consciência tranquila, já que esta é a maior expressão do significado de que
somos deuses, e que estamos construindo um céu íntimo em nós próprios.
Bezerra.
Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Junior
em 01/02/2011 no Lar Eurípedes Barsanulfo na cidade de Delta-MG, em reunião
pública de comemoração aos 29 anos de fundação.
OS DISCÍPULOS DE JESUS
Meus filhos, que o Senhor nos abençoe.
O mesmo olhar melancólico com que
contemplamos as lamentáveis rivalidades que grassam no movimento espírita,
foram percebidas pelos divinos e meigos olhos do Cristo.
As páginas do Evangelho estão repletas de
circunstâncias, onde Nosso Senhor Jesus era chamado a intervir nos ânimos
acirrados, muitas vezes a serviço do personalismo deprimente, dos ciúmes
condenáveis, ou das disputas inoportunas, tão próximas hoje da nossa realidade
na condição de membros da família espírita, que a serviço do amor que propõe
semear, tantas vezes não se despem dos sentimentos rasteiros que ainda nos
caracterizam, apesar de nossas aspirações na busca de alçar voos, culminando
não só com o conhecimento de nós mesmos, como também com a primordial função de
alto conter-nos.
Duas personalidades, pilastras da Boa Nova,
Jesus e João Batista, nos dão lições inesquecíveis quanto ao devido
comportamento a adotar , quando por opção, ou seduzidos por vontades alheias,
viermos a fomentar a repulsa íntima e consequentes cisões. João Batista ,
quando comparado ao Messias, ou notificado a respeito de seus feitos por parte
de seus seguidores, movidos por dissimuladas intenções, onde sobressaia a
maledicência, se pronuncia com extrema maturidade espiritual: “ É necessário que Ele cresça e que eu
diminua” (João 3:30). E do outro
lado, os discípulos de Jesus, quando pretendem colocá-LO em semelhante
circunstância, estabelecendo a atitude dos que tem gosto por comparar a
estatura espiritual dos outros, com denotada meiguice assim enfatiza: “Dos
nascidos de mulher, João Batista é o maior dentre eles” (Mateus 11:11).
Vemos filhos meus, duas almas valorosas se
respeitando, reconhecendo os adjetivos uma da outra, e ao mesmo tempo oferecendo
material de reflexões para os erros que estavam cometendo.
De nossa parte, que possamos facilitar o
retorno de Nosso Senhor Jesus na intimidade de nossos corações, todas as vezes
que nossas atitudes não se revelarem condizentes com os princípios que esposamos.
Que nossos corações se enterneçam perante
os irmãos que muitas vezes, usam da Doutrina Espírita para se promoverem,
evidenciando o orgulho, a vaidade ou o personalismo. Tenhamos compaixão dos que
na seara espírita, muitas vezes trajam vestes de Pilatos, indiferentes e
ociosos, privando de sequer colaborar com a propagação da verdade, no sentido
de anular a safra do joio, na tentativa de coibir a prosperarão e vingo do
trigo que sacie a alma ignorante. Que desperte em nós o sentimento de piedade,
a postura de espíritas a serviço das sombras que disseminam a discórdia no meio
a que estão inseridos, seja usando mal a caneta que empunham na elaboração de
artigos que vaticinem a desunião, ou usando o verbo como instrumento que fira.
Que possamos nos recordar meus filhos, que
Jesus asseverou que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se
amarem. E neste sentido, a par das
condutas que distanciam seus trabalhadores, que nos recordemos da postura dos
médiuns, que presentemente hoje se rivalizam e estabelecem lamentáveis
competições, e poucos dispostos se revelem a somar experiências e trocarem
ideias no sentido de aquisição mútua de aprendizados.
Este encontro meus filhos, que possa se
repetir aproximando a família espírita, patrocinando abençoadas tertúlias
espirituais.
Que nos lembremos dos ensinamentos do
Espírito de Verdade: “Amai-vos e instrui-vos”.
Que nos instruamos reciprocamente sem os
vestígios do orgulho que nos distancia e nos coloca em pedestais frágeis e sem
base.
Que Jesus, Nosso Senhor, nos ilumine,
hoje quanto sempre.
Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, no
III Fórum da Mediunidade, em reunião pública da tarde do dia 15/11/2013, no
Centro Espírita Uberabense, na cidade de Uberaba-MG.
LUTAS
Meus filhos, que o
Senhor nos abençoe.
As lutas de outrora
foram intensas.
Plêiade de almas generosas e cândidas
saíram à campo na condição do semeador da parábola, relatada por Jesus e depararam-se com terrenos hostis, até que a
mensagem libertadora de Nosso Senhor Jesus, pudesse trazer nos corações
angustiados o bafejo da esperança descortinando para quantos observavam
atentos, novos horizontes e perspectivas melhores.
Equivocam-se
quantos presumam que o Espiritismo não tenha se esbarrado com muros pela
frente, requerendo esforços permanentes para que fosse feito trajetos para
seguir à frente, com os propósitos anelados pelos seguidores intrépidos a
serviço da magna vontade de Nosso Senhor.
Foquemos nossos
olhos na postura do codificador Allan Kardec e identifiquemos a vida de
exclusividade e sacrifícios oferecida em prol da Doutrina nascente, se deixando
conduzir pela disciplina e pela motivação que lhe permitia viver com
temperatura emocional no mesmo padrão, não se iludindo pelo entusiasmo, que se
de momento desbrava caminhos, logo adiante se exaure e desiste de seus
intentos, se a devoção não o substitui.
As lutas de ontem,
também hoje se sucedem. Entretanto nuances diferente caracterizam a época
presente e hoje as lutas são mais de foro íntimo, que uns com os outros.
Somos chamados a
cada dia a nos revelar como o verdadeiro espírita, o que nota sempre progressos
no dia seguinte, em detrimento da véspera.
Hoje, sejamos nós
outros meus filhos, as cartas vivas do evangelho, que sejam identificadas em
cada conduta nossa, revelando sobretudo a nossa convivência com Jesus.
A casa espírita
está investida de responsabilidades, que de momento ainda não atinamos e por
esta razão, nos preparemos para os compromissos a que nos recrutam os
benfeitores espirituais.
Que nossas atenções
não fiquem voltadas para as lutas intramuros que vivenciamos, mas, sobretudo
para os exemplos de Nosso Senhor Jesus, considerando que na gleba do bem, nos
encontraremos com prioridades que virão nos consumir as energias e requerer a
alegria de servir sem imposições.
Que não nos
iludamos, labores sempre serão exigidos dos trabalhadores de Jesus. Embora
sejamos os chamados trabalhadores da hora derradeira, a generosidade Divina,
nos premia os feitos, tanto quanto os primeiros a se revelarem dispostos a
lutar.
Agradeçamos ao Alto
a oportunidade que nos concedem os mensageiros de Deus e continuemos sem temer,
a agregação das nuvens, borrascas e trovoadas.
Dias melhores não
virão, serão consequências dos instantes atuais, tendo como primordial decisão
as nossas próprias condutas.
Recordemos dos
companheiros humildes e com características tão humanas e falíveis quanto as
nossas e que colaboraram com a gigantesca obra de Jesus e passemos a nos
perdoar reciprocamente, quando nossas imperfeições se sobrepuserem aos
trabalhos mais importantes e que nos aguardam seduzidos pela alegria constante.
Por fim, que nos
recordemos que Jesus disse que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se
amarem, e, entretanto temos lamentavelmente, encontrado as chamadas ovelhas
negras em nossos arraiais, prestando desserviço. Mas que não nos incomode a
rebeldia alheia, ciente que cada um que venha nos causar desconfortos e
problemas nos relacionamentos uns com os outros, está se convertendo em nosso instrutor,
nos convidando a intensificar as lições de Jesus, por intermédio de nossos
exemplos.
Que Jesus nos
abençoe e que sua voz prepondere às nossas, notadamente quando as desavenças
emergirem nos nossos sítios de labutas.
Bezerra
Página recebida em reunião pública, do
Centro Espírita Aurélio Agostinho, pelo médium Alaor Borges Junior, na noite de
22 de junho de 2015, na cidade de Uberaba-MG.
É HORA DE SEMEAR E NÃO DE COLHEITA...
Meus filhos,
Outrora superlativas se apresentavam as
dificuldades para quantos ainda se encorajavam semear a mensagem consoladora de
Jesus, entretanto, mesmo assim, houve intrépidos paladinos que não silenciaram
e sequer recuaram, mesmo pressentindo antecipadamente que as trilhas nas quais
haveriam de passar estavam repletas de pedras e espinhos, nada e nenhuma
tempestade lhes intimidava, mesmo quando fitavam os céus e anotassem as borrascas
e as trovoadas, eles mesmo assim avançavam, instigando a ira dos homens
enlouquecidos pelas fugidias ilusões que o poder lhes conferia. Tão bravos
soldados eram que se sustentavam na própria fé que cultivavam com perseverança.
É verdade, filhos do coração, que os
baluartes da primeira hora passaram nas trilhas terrenas semeando e hoje nos
beneficiamos mais colhendo que também semeando por nossa vez. Entretanto,
doravante reconhecemos que ainda não é tempo de nós outros, os discípulos de
Jesus nos campos de frente de batalha na luta contra o mal, nos colocarmos numa
postura de ostracismo e tão só colher.
É hora de continuar semeando, já que do
ponto de vista espiritual nossas moedas estão mirradas nos cofres divinos e a
tarefa em prol do bem haverá de nos aumentar os créditos e amenizar de alguma
forma os nossos compromissos com as leis de causa e efeito.
Continuai, meus filhos. Não sejais tomados
de ansiedades e nem vos preocupeis por resultados. Semeia sem requerer sequer o
direito de voltar aos terrenos que receberam a graça das sementes lançadas e
notai o princípio da floração. Ainda é hora de semear e não de requerer
resultados.
Bezerra de Menezes
Mensagem psicografada pelo médium Alaor Borges Junior,
no Núcleo Chico Xavier, em 26/06/2010.
COMPROMISSO DOS TEMPLOS ESPÍRITAS
Filhos, que Jesus nos abençoe
Dias
tumultuados vivemos presentemente.
De
canto a canto da terra a violência medra.
A dor
tem modificado tantas faces.
De
muitos olhos orvalhados as lágrimas vertem ininterruptas.
A descrença
campeia por toda parte.
A fé
de tantos oscila, notadamente nos instantes em que são auferidos os valores
morais, cujos os quais, o homem de coração amainado pelos princípios das lições
do Cristo, se diferencia em seus comportamentos.
Aluviões
de desafios aparecem e ressurgem, nos requerendo a brandura precisa de modo a
priorizar o equilíbrio nos embates do dia-a-dia nas trilhas terrenas.
Alhures
tantas almas choram suplicando o socorro do céu.
Os
conflitos se propalam e o mal, se destaca nas estatísticas dos noticiários,
seja pela televisão, jornal e agora pelo avanço da tecnologia da informática...
As
propostas das religiões são checadas e atacadas tantas vezes por homens frios e
insensíveis.
A existência
de Deus é questionada.
Crê-se
tantos que o universo terreno, seja nos dias presentes de questionamentos e
inseguranças, um barco à deriva, rumando para o caos da desorganização por
todas as plagas do Planeta Terra.
Os
escândalos medram, e despontam homens equivocados que chegam a descrer no
sentimento do amor.
Como
predito pelo Cristo, Nosso Senhor, a caridade de tantos se esfria e já não se
encontram tantos os exemplos do óbolo da viúva da parábola, em razão, todavia,
das atitudes inconseqüentes dos que atropelam a ordem, a disciplina e o respeito
dos que se enternecem à frente dos que se prevalecem da bondade alheia, para
custear suas necessidades prementes, manietados eles, pela preguiça e por
vícios de todos os matizes.
Neste
aspecto sombrio, em que a Terra vivencia, surge, a abençoada missão reservada aos templos espíritas que prestam
todos eles, serviço que atendem aos aflitos dos dois planos da existência.
Por
esta razão, a nossa fé deve estar acima de quaisquer querelas, e jamais se
sinta ela atacada pelos que desacreditam nas forças superiores laborando a
nosso favor.
Assumindo
a função de hospital, o templo espírita, não irá priorizar jamais, a cura de
corpos putrescíveis, mas a da alma eterna, mesmo porque aponta a dor, como
instrumento que patrocina o progresso espiritual. Então, não será também rival
da medicina terrena, mas aliada em serviço a beneficio da restauração dos
enfermos.
Como
escola, não ministrará certamente, aulas similares, as que o mundo oferece,
louvará os ensinamentos do Cristo, de maneira que possam nortear os passos da
infância, da juventude e da madureza, quando devidamente amparadas neste
sentido, se privam dos perigos, que as ilusões do mundo pregam.
Na
função de oficina de serviço, dará a quantos se elegem a servos de Jesus,
inúmeras oportunidades de frentes de trabalhos, a iniciar, sobretudo na
intimidade de cada um.
Filhos
acrediteis na força imponente do amor, porquanto só ele, é capaz de sofrear os
exageros que sobressaem-se nos comportamentos dos homens.
Que
as lições de Jesus, seja vossas diretrizes e não vos deixeis contaminar pelos
incrédulos e desesperançados.
O
mundo esta melhor, e o que distorce esta visão, é exatamente o indevido
destaque que ao mal damos.
Não
se comenta a atitude de alguém que perdoa.
Não
se fala da nobreza de um filho que volta a abraçar o pai, ou a mãe, ou os
irmãos com os quais as relações afetivas tiveram os laços seccionados pelo ódio
ou a mágoa.
Ninguém
divulga, a atitude cristã de quem supera um insulto e evita um crime ou
agressão, seja empunhando uma arma, ou aplicando um golpe quando os punhos se
cerram.
Não
há platéia que aplauda os que não se descontrolam perante a calúnia ou a
crítica, quando os ímpetos são paralisados pela brandura do coração...
Sem
receios afirmamos que o mundo esta melhor. E neste sentido os templos espíritas
desempenham missões sem precedentes.
Jesus
asseverou que seus discípulos seriam reconhecidos por muito se amarem.
Amai-vos
uns aos outros, superai vossas diferenças, priorizando a fraternidade, e assim
não desanimeis, e vos lembrais, quando Nosso Divino Senhor, pergunta a Pedro,
se O amava, e o apostolo, quase a lágrima, lhe responde por várias vezes, a
mesma pergunta, dizendo que sim, porém Ele, Nosso Mestre e Senhor, afirma:
Então apascenta as minhas ovelhas.
Cuidemos
então filhos, das almas do Criador.
Bezerra
Mensagem psicografada na
noite de 25/08/2008 pelo médium Alaor Borges Junior, em reunião pública de
comemoração dos 50 anos de fundação do Grupo Espírita Casa Fraterna, na cidade
de Uberaba-MG.
AMOR...
Meus filhos,
hoje mais do que nunca, devemos nos motivar a nos tornarmos exímios
multiplicadores do amor por todos os quadrantes da Terra, onde a desesperança
campeia, arrasando tantos corações, quase sempre tomados de indagações, e de
ações paralisadas, em vista da incompreensão diante dos mecanismos pelos quais
o mal tem se alastrado de maneira arrojada e desafiadora.
Confiemos meus
filhos.
Acreditemos no
amor, embora abstrato, todos somos capazes de relatar o suave encantamento que
nos proporciona, quando de maneira rápida e tantas vezes sutil, consegue
gerenciar as entranhas de nossas almas.
Não foi em vão que Nosso Senhor Jesus, o
pregou, há tantos séculos.
Não foi por
outra causa que Ele, o Doce Nazareno, sujeitou-se ao sacrifício no madeiro.
Movido por ele,
o amor, Jesus relevou as perseguições, e clamou ao Pai o perdão para quantos se
revelaram seus algozes, sejam os que O afrontaram mais de perto, ou os que
ficaram impassíveis de longe.
O amor faz
tremer as bases da Terra...
Avançai sem temor
nos vossos propósitos.
Opositores do bem,
sempre houveram.
Ainda somos
chamados a conviver em meio de lobos disfarçados em pele de ovelhas.
Judas ressurgem todos
os dias em nosso caminho, requerendo grandeza de coração para superar tais
ataques sutis, sem que nos nivelemos aos
gratuitos desafetos, que nos acompanham com o olhar, sempre prontos a deflagrar
o golpe que nos aniquile.
Ainda estão repletos
no mundo, os pedros negadores, tomados de receios, e que vacilam, no que diz
respeito ao ideal que abraçam.
Haveremos de
conviver por muito tempo ainda com os Pilatos que lavam as mãos, tomados por
indiferença, qual se desejassem, se safar das complicações, a que se expõem os
que tomam a defesa dos mais fracos no mundo, não pela estratégia da violência e
do desrespeito, mas sobretudo pela imponência da serenidade, que prima em
qualquer empreitada pelo equilíbrio, que agrega e não separa corações.
Filhos o amor é
o elixir capaz de exterminar quaisquer males, que invadam e dirijam em caráter
de temporariedade quaisquer corações equivocados.
Não desanimemos,
antes de nós, missionários que se destacaram e outros anônimos, ofereceu a
própria vida em prol do ideal que abraçaram.
Hoje, a nossa
voz se une em uníssono, não vos cobrando tanto, qual a precedente constelação
de personagens, que brilharam nos caminhos escuros da Terra, mas vos pedimos
apenas este sacrifício:
Perseverem, meus
filhos.
Bezerra.
Página Psicografado pelo médium Alaor Borges Junior, na
noite do dia 12/09/2009 no Centro Espírita Nelson Ferreira de Araujo, na cidade
Colina-SP.
AMOR AOS INIMIGOS
Meus
filhos, que o Senhor nos abençoe.
Outrora os cristãos primitivos, vítimas de
perseguições, reuniam-se às bordas dos túmulos.
A liberdade religiosa da qual hoje nos
beneficiamos, nos dias longevos do passado, era impossível de acontecer.
Os seguidores de Jesus, Nosso Senhor, eram
destemidos e tão ousados, não se deparavam apenas com as críticas, que a tantos
discípulos da atualidade, afastam de seus propósitos.
A História das páginas do Evangelho relatam
os dramas dos discípulos, que por expressar fidelidade aos ensinos de Nosso
senhor, tantos deles, nas arenas eram abocanhados por leões famintos,
acontecimento que levava a multidão de coração endurecido ao delírio. Conta-se
de perseguições que culminavam com a crucificação e o apedrejamento público e
uma sequência de tormentos nas ermas prisões de então.
Hoje, apesar das facilidades de que
dispomos para servir a Jesus, às vezes vivemos, como que inseridos em
lamentáveis guerras na convivência uns com os outros, os que ostentam os mesmos
títulos religiosos. Temos nos revelado
na condição de levitas e sacerdotes, indiferentes aos irmãos encontrados no
caminho, requerendo de nós provas altruísticas do amor que serve em silêncio e
se desdobra, indiferente aos clamores da limitação e das imperfeições que nos
caracterizam.
A Casa Espírita em sua feição nobilitante,
representa um hospital em abençoada lida, todavia, que nos situemos uns aos
outros, no contexto de almas doentes, carentes de reorganizar os próprios sentimentos. É também escola, então não nos privemos da
oportunidade de banir não só a nossa, como também a ignorância alheia, sem
permitir que nos contamine o personalismo, que tem indevidamente tentado retirar
o brilho de tantos baluartes deste movimento de amor, que nos precederam, transitando
por estradas íngremes e repletas de agruras. É também o templo Espírita,
oficina de trabalho, a qual devemos eleger como nosso abençoado campo de
serviço, que nos permite como que ocupar os pensamentos, evitando de nossa
parte, a ociosidade psíquica, que nos concede a liberdade mental, cuja qual,
não temos ainda o devido equilíbrio para
gozar, já que poderemos facilmente nos sintonizar com as almas infelizes.
Disse-nos Jesus, Nosso Senhor, outrora, que
devíamos amar aos nossos inimigos. Então meus filhos, voltemos nossos olhares
ternos, na direção dos irmãos que se denominem como comungadores de nossos propósitos
e que tantos aborrecimentos nos causam e tantas perturbações disseminam em
nosso movimento. Que os amemos com o devido respeito que lhes devemos, cientes
que longe dos nossos arraiais talvez estivessem em situação espiritual mais
grave.
Que Jesus os abençoe meus filhos.
Bezerra
Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, em
reunião pública da noite de 22/11/2013, no Centro Espírita Aurélio Agostinho,
na cidade de Uberaba-MG, data de comemoração dos 93 anos desta instituição
espírita.
AMAR ANTES...
Meus
filhos, que o Senhor nos abençoe.
Definiu
o Espírito de Verdade a missão precípua de nós, os espíritas que militamos
desbravando caminhos para que a Verdade se propague por todas as plagas onde se
congregam as criaturas humanas; então o ensinamento referido afirma: Espíritas
amai-vos e instruí-vos.
Vivemos,
filhos, dias de tumultos em que o conhecimento se evidencia e o orgulho se
exacerba tantas vezes nos afastando de Deus.
No
que diz respeito ao conhecimento, a humanidade tem galgado patamares jamais
alcançados, entretanto a sabedoria por si só é tão perigosa quanto uma guerra
nascente, visto que o cérebro sem o gerenciamento do coração é um gigante
desajuizado que pisoteia e dissemina aflições.
O
saber humano por esta razão conta com fatores de riscos que o patrocina, porque
alucina aqueles que não estão habilitados a canalizá-lo para feitos onde se
sobressaem atitudes que dignificam a personalidade imortal que todos portamos
em nossas entranhas.
As
amostragens que caracterizam o estado de miséria moral que radiografa em parte
a condição dos seres humanos, voltados para interesses cujos quais escalonam
patamares a par de um histórico de lágrimas e tirania vividos na retaguarda,
sublinham e negritam a prosperidade do conhecimento no tentame de esmagar no
peito o coração que pulsa em busca de anseios outros.
Amar
antes é atitude que viabiliza patrocinar uma instrução com qualidade porque
desse modo compreenderemos que ensinar de verdade transcende as nossas mirradas
concepções.
Então,
meus filhos, lamentavelmente temos visto no movimento espírita o conhecimento
seguir trajetória similar à que referimos. Para muitos confrades, tem sido arma
mantenedora de ânimos acirrados. Para tantos outros um recurso que
indevidamente aplicado humilha e abate tantos corações. Em outros aspectos tem
representado um abismo estabelecendo separações. Ninguém nega que para muitos
se transforma em tablado de onde bradam os irmãos inconseqüentes uma
superioridade de nossos princípios, que nunca foi requerido e que tenta anular
os esforços dos companheiros de outras facções religiosas, que têm contribuído
como podem em tarefas de vulto.
Meus
filhos, sem amar antes, o nosso conhecimento há de se submeter à certa
tendência de monopólio, autoritarismo, orgulho e sobretudo anestesiamento do
coração para conquistas de valores morais outros.
Amai
antes; instruí depois.
Bezerra.
Mensagem recebida na manhã de 12/04/2009 no
Lar Espírita Irmã Valquíria pelo médium Alaor Borges Junior.
HORA DE AGIR
Se ninguém
cuida da limpeza e organização devida de uma casa, tão logo se tornará um lugar
inabitável.
Se não
aparece ninguém para cuidar da plantação, não demora a erva daninha irá
impor-se.
Se não
tivermos a iniciativa de cuidar da higiene pessoal do corpo, não demorará as
pessoas terão natural repulsa ao se achegarem a nós, devido ao odor que será
exalado.
Se não
acondicionarmos os alimentos devidamente, em pouco tempo se perdem e se tornam
indigeríveis.
Se
descuidamos da segurança de nossa casa, facilitando a invasão ao deixar portas
e portões destrancados, com certeza não faltarão candidatos desejosos de
invadi-los para surrupiar nossos pertences.
Se
negligenciamos com os cuidados básicos da escovação dos dentes, em rápido
processo não só as cáries se instalarão como a halitose e a gengivite também...
Se não
zelarmos de nosso interior, ele entra numa fase de ruína.
Só com
nosso consentimento se exterioriza o que pertence às nossas entranhas.
Posto
isso, lembremos que nem tudo o que existe dentro de nós, deve ser
exteriorizado.
De forma
similar, devemos nos portar em relação ao que permitimos que alcance nosso
interior.
Quando o
ócio estiver facilitando o cultivo de pensamentos negativos e deprimentes, é
hora de agir, porquanto, neste exato instante é provável que estejamos
descuidando e deixando livre a porta de acesso ao nosso âmago.
Cairbar Shutel
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior
em 22/06/2006)
SOCORRO
A arrumação de uma
casa
Qualquer coisa que
se faça
A limpeza no
quintal
Ou da mancha na
vidraça
A lavagem pois das
louças
Ou a cama que se
arrume
O zelo coma a
plantinha
Pedindo adubo ou estrume
A varredura tão
simples
Em parte ou na casa
inteira
A limpeza de um
móvel
O concerto na
cadeira
Qualquer tarefa que
seja
O banho na
criancinha
A capina no quintal
Seja nosso ou da
vizinha
A leitura longa ou
breve
De um livro de bom
valor
A poda feita na
árvore
O ato de regar a
flor
O trabalho regular
Na busca do pão
diário
A visita ao doente
O asseio no aquário
A preocupação comum
Com a luta de cada
dia
Que requer
concentração
Ante tanta correria
Não reclame das
tarefas
Que tanto esforço
lhe peça
A maneira que Deus
usa
Para socorrê-lo é
essa
Se tivéssemos o
tempo vazio
Sobrando em vão
Teríamos coisas
ruins
Guardadas no
coração
Jair Presente
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 25/10/2006)
CORRERIA
De fato os irmãos
da Terra
Como vejo cada dia
Tem enfrentado um
problema
Que se chama
correria
Tão logo o sol
aparece
A labuta então
começa
Vão sofrendo a
pressão
Que se origina da
pressa
A chamada correria
Causa de tantos
tormentos
Tem conseguido
afetar
Os nossos
comportamentos
Esse problema comum
De malefício
preciso
Não nos permite
sequer
Para alguém dar um
sorriso
Devido a esta
questão
Difícil de
contornar
Conversamos com as
pessoas
Sem sequer trocar o
olhar
Vivemos tão
apressados
Com nossos olhares
vãos
Cumprimentamos de
longe
Quaisquer toques de
mãos
Economizamos tudo
A palavra, o abraço
O olhar
desenfreados
Sem contudo
ponderar
No trabalho ou em
casa
Nada pois se
modifica
Alegamos
compromissos
Quando a conversa
se estica
Evitamos dialogar
Seja porém com
qualquer
Nem atenção para os
filhos
Tampouco para a
mulher.
Cuidado com a
correria
Sob quaisquer
circunstância
É o oposto da
amizade
E patrocina a
distância
Jair Presente
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquira por Alaor Borges Junior em 20/09/2006)
SAARA DO BEM
Não houve erro de grafia.
Não foi meu objetivo testar sua
perspicácia.
Não me prevaleço dos recursos da metáfora
para impressionar.
O título da mensagem que no momento redijo
está correto.
Não duvide e acompanhe o desfecho.
É possível que você conheça ou já ouviu
falar do deserto do Saara.
Sol escaldante.
Tempestades de areias.
Escassez de água.
Ausência de beleza da natureza,
tingidas pela clorofila.
Solo inconsistente.
Impossibilidade de inter-relação.
Local praticamente inabitável...
Para quantos militam na seara do bem, tal
cenário revela curiosas semelhanças com aquele.
Iremos lidar com clima hostil.
Tantas vezes nos situaremos em
circunstâncias onde o ardor dos ânimos alheios atingirão altas temperaturas,
nos ameaçando a tranquilidade interior.
Zombarão de nosso idealismo.
Duvidarão das nossas intenções.
Tempestades de outras naturezas, vez ou
outra vergarão nosso corpo e haverá considerável probabilidade de não nos
levantarmos se não nos prevalecermos do uso da vigilância e da oração.
As perseguições serão muitas.
Cobranças despontarão de todas as direções.
Haveremos de clamar por sede de justiça e
tantas vezes nos julgaremos reféns da solidão.
Nos ambientes que atuarmos a frustração
será preponderante.
Tão acuados nos sentiremos que irá nos
parecer que a beleza em derredor perdeu seu esplendor.
Então meu amigo, posto isto, acredito que
agora você encontre pontos em comum, entre Saara e seara.
Kelvin Van Dine
(Página recebida em 26/04/2015, no Lar Espírita Irmã
Valquíria, pelo médium Alaor Borges Junior, em Uberaba-MG)
DESPERTAR FELIZ
Seja pessoa legal
Procura fazer o bem
Coloque freio na
língua
Não fale mal de
ninguém.
Ninguém escuta com
descrição
De maneira
inteligente
Nem tudo o que nós
ouvimos
Deve ser passado à
frente.
Tudo aquilo que
seus olhos
Enxergar pondere
então
Passe as coisas com
frequência
Pelo crivo da
razão.
Em meio a tantas
conversas
Que participe,
porém
Selecione só as
boas
Se for passá-las a
alguém.
Seja pessoa honesta
Responsável e
emotiva
Desvie do
pessimismo
Seja gente positiva.
Tire a carranca da
face
Cultiva mais a
alegria
Agindo bem melhor
Se tornarão nosso
dia.
Preserve mais a
amizade
Nunca forme
adversários
A humildade e
gentileza
São valores
necessários.
Evita viver com
mágoas
Guardadas no
coração
Dos outros você
também
Necessita do perdão.
Se você deseja
tanto
Despertar feliz no
além
Viva, pois qual se
fosse
Seu ultimo dia,
porém.
Sem fugir da lei do
bem.
Jair Presente
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquira por Alaor Borges Junior em 17/09/2006)
SILENCIO PIEDOSO
Aprenda a silenciar nos instantes em que
as lições de Jesus estão sendo transmitidas.
Igualmente, se esforce por conseguir
fazer silencio, quando alguém esteja orando, de maneira a se desligar das
preocupações terrenas.
Silencie, para ouvir a voz de sua própria
consciência, lhe advertindo quanto aos seus próprios comportamentos.
Silencie à noite e reveja todas as suas
condutas.
E se você identificar algum comportamento
que não condiz com o de um legítimo cristão, não se envergonhe de retornar no
outro dia, na presença de alguém e se desculpar...
Quando nos silenciamos, Deus encontra
receptividade em nossa mente...
Entretanto, meu irmão, não se esqueça da
importância do silencio piedoso e passe a treinar mais para exercê-lo, pois, ele
diz respeito, à postura de tranquilidade e equilíbrio, que devemos preservar
quando formos motivados por nossos ímpetos a julgarmos alguém que tenha tido a
infelicidade de errar.
Silencie e ore pelos irmãos que tenha
inconsequentemente propagado os chamados escândalos, porquanto amanhã, no além,
noutros corpos, irão se harmonizar com os princípios que regem toda a harmonia
do Universo.
Sheila
Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquiria, em 10/02/2007 por Alaor Borges Junior)
PASSIVIDADE
Ore, antes de dar passividade.
Decrete silêncio mental.
Ausculte seus mais secretos pensamentos.
Mudanças fisiológicas são naturais, então
acalme-se ao sentir seu coração pulsar com mais vigor, ou a respiração
acentuar-se, bem como perceber que o fluxo sanguíneo irriga-lhe a face tantas
vezes ruborizando-a.
Neste solene momento priorize a serenidade.
Esqueça as preocupações que tente lhe
incomodar.
Registre as sutilezas do instante e capte as
desconhecidas ideias que lhe invadam a mente, sem contudo reproduzi-las ainda
pela fala ou transcrevê-la por suas próprias mãos.
Até que a confiança surja e lhe permita
efetivar uma entrega tranquila e feliz aos desencarnados, desejosos de
partilhar emoções com as suas e fazer temporário uso de sua mente, fixe seus
propósitos no Alto e mantenha-se imunizado contra as investidas de quaisquer
expectativas.
Exercite-se para nada conceber, de modo que
sua postura não obstaculize o fluxo dos pensamentos dos desencarnados que irão
surgir tão logo.
De posse da confiança então dê passividade
para que o espírito manifeste-se da maneira mais propícia possível pelos
recursos que você lhe ofereça.
Nos primórdios do exercício mediúnico é
natural suceder a chamada descontinuidade das ideias, então tantas vezes o
texto perde em qualidade devido a ausência de conexão, mas não hesite, nem
tampouco desespere-se. Dê uma pausa na voz se for médium psicofônico ou imobilize
as mãos se for médium psicografo e, aguarde o espírito retomar a posição de
transmissor em vista das dificuldades de assimilações das correntes mentais,
que por inexperiência do medianeiro sofre bloqueio.
Não se engane ao acreditar que nos primeiros exercícios de
captação do pensamento dos espíritos, você não se deparará com dificuldades.
Nunca sinta-se constrangido por ninguém
nesse sentido.
Não se sinta pressionado a abraçar um
compromisso que não lhe tenha tocado as fibras mais íntimas do coração.
De posse da própria razão dinamizada pelos
conhecimentos espíritas, pondere as consequências, responsabilidade e renúncias
que serão solicitadas a você.
Dias haverá em que suas dúvidas dificultarão
a manifestação desimpedida de seu ânimo.
A descrença como que explodirá na sua trilha
como a lhe dizer que precipitadas fora suas escolhas.
O peso do compromisso tanta representatividade
terá na sua vida que será possível experimentar a ausência coragem...
Todo trabalho pede sequência e disciplina.
Capacite-se para auscultar a voz dos espíritos
desencarnados. Outrossim, não tape os ouvidos para que não registrem os
clamores dos encarnados em aflições mais proeminentes que as suas.
Não concentre seus interesses tão-só na
expressão fenomênica da mediunidade, faça dela na terra, como que uma
ferramenta de serviço em prol próximo, oportunidade de acesso aos páramos
felizes em que as consciências descomprometidas com negligências estagiam
cientes de que são tantos os desafios.
Ruffus
(Página psicografada pelo médium Alaor Borges Junior, na
noite de 21/04/07, na cidade de São Lourenço MG, em reunião íntima).
RECADO PARA OS MÉDIUNS
Médium que não
vivencia problemas e de sabores,
Não se habilita a
auscultar dos outros as próprias dores.
Médium que muito
reclama, só falando em provação,
Revela que o
próprio tempo está gastando em vão.
Mediunidade até
hoje a ninguém privilegia,
Todo médium deve
andar um pouco sem o seu guia.
Quando é pessoa
inconstante na tarefa a que se dedica,
Trás os passos
amarrados, não avança se complica.
Médium pessoa comum
que tantas vezes consola,
Quando cumprido o
dever em silencio às vezes chora.
Euclides Formiga
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 07/09/2006)
ESPIRITAS
É provável que ao
observador atento o título deste texto lhe chame a atenção.
Caso compartilhe
com outros seu achado, até já imagino o que, com certeza, meus ouvidos
registrariam:
Que absurdo, o
espírito é analfabeto, não sabe as regras de ortografia. Talvez seja falha do
médium. Um esquecimento que deve ser relevado. Um erro de digitação... E muitos
comentários ainda poderiam surgir.
Mas nada do que foi
exposto reflete a verdade.
Foi de propósito o
ocorrido.
Sinceramente temos
visto, inseridos nas Casas Espíritas, mais espiritas que espíritas.
Nunca estão por
completo nas atividades.
Quando não chegam
atrasados, ausentam-se mais cedo.
Os relógios que
alguns trazem nos pulsos são um problema, que dificilmente conseguem
administrar porque tão preocupados se revelam com horários que chegam a
bloquear, mesmo inconscientemente, um contato mais ostensivo com o Plano
Espiritual.
Deparam-se com
extremas dificuldades para concentrarem-se e servir sem desembaraço.
Estão na casa, mas,
comumente, seus interesses ficaram lá fora.
Aborrecem-se com as
tarefas porque são seduzidos pela rotina.
É com extrema
dificuldade que se aderem a uma tarefa, no curso da semana.
Estão sempre
exaustos e apressados para irem embora.
Poderíamos
chamá-los de espíritas de metade, e usando dos recursos da metáfora,
incontestavelmente, lhes falta o assento da palavra já que, posto no seu devido
lugar, expressa eloquência, dinamismo, alegria, entusiasmo, vida e ardor.
Então meu amigo,
hoje mesmo reverta a situação e passe a ser um companheiro completo, e
entusiasta nas atividades da casa à qual você está filiado.
Traga sua alma à
frente de seu corpo.
Kelvin
Van Dine
(Mensagem
psicografada pelo Médium Alaor Borges Junior em reunião pública de 22/04/2012,
no Lar Espírita Irmã Valquíria, na cidade de Uberaba-MG)
EXEMPLOS
Se Ele não tivesse sido alvo de
desconfiança da parte de seus seguidores...
Se não tivesse sido esbofeteado numa das
faces por um equivocado soldado...
Se não tivesse sofrido tantas
perseguições...
Se tivesse se confinado no seu estreito
reduto domestico...
Se não tivesse saído a pé para pregar nas
praças, ou margem do mar, ou nas montanhas...
Se não tivesse tido conduta ilibada...
Se não tivesse confirmado pelos atos, a
serenidade que pregava...
Com certeza as palavras de Jesus que se
transformaram em lições, não teriam a força de persuasão que até hoje tem e
haverão de eternizarem-se.
Albino Teixeira
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por
Alaor Borges Júnior em 19/10/2006)
CONSELHO DE AMIGO
Para quem já quer servir a Jesus a cada
dia, eis o conselho que eu dou, tudo faça com alegria.
Que a rotina companheira não nos
perturbe, porém, que acima de tudo estejam os propósitos pois do bem.
Faltar aos compromissos com muita frequência, até é sinal que falta as obras na expressão de nossa fé.
Dor de cabeça, diarreia, corpo ruim, mal
estar, o verdadeiro cristão, nem isso faz afastar.
Euclides Formiga
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 17/08/2006)
PROMOÇÃO
O
companheiro de trato difícil, que nos exige repetidas condutas de paciência.
A
aflição inesperada, solicitando postura de calma, a fim, de não adentrarmos nas
faixas do desequilíbrio.
O
comentário infeliz que afetou nosso brio, nos sugerindo esquecimento e a
prática do perdão.
A crítica
feriu, que nos levou ao desânimo.
A
calunia sofrida, que contradiz com nossas condutas ilibadas.
A ofensa
gratuita, mesclada de inverdades a nosso respeito, a postura de ingratidão como
pagamento de tantos feitos que realizamos...
Se você
se ver em qualquer situação acima mencionada, mantenha-se sereno e aproveite
este áureo momento de sua vida, ciente que este é o meio com que Deus
Age para nos promover.
Albino Teixeira
(Mensagem
recebida Grupo Assistencial Maria Dolores pelo médium Alaor Borges Junior em 23/09/2006
na cidade de São Paulo)
CONVITE
As mãos que se
levantaram na sua direção e que quase lhe agrediram.
O olhar condenatório que sem palavras lhe fez
corar a face.
A voz ríspida que desarticulou suas emoções e
instalou o desequilíbrio.
O comentário maledicente que de maneira
indireta lhe atingiu.
A calúnia mesmo sutil, que passou a aventar
suspeitas em torno de suas condutas.
A crítica contumaz que surgiu inesperada das
pessoas que mais amávamos.
A traição de alguém as nossas costas ou na
frente...
Todas estas ocorrências são apenas convites
para que nos esqueçamos da nossa avantajada posição de já conviver tão
intimamente com as lições de Jesus em detrimento dos que trafegam as trilhas
terrenas sem fé, esperança, motivação e o auxílio de uma religião.
Albino Teixeira
(Mensagem recebida
pelo médium Alaor Borges Junior na noite 27/05/2006 no Grupo Espírita Maria
Dolores na cidade de São Paulo-SP)
ENTRANHAS
Cuida das
suas entranhas.
Zele das
suas emoções.
Permita
apenas o desencadear de sensações que o leve a espiritualizar-se.
Rompa
quaisquer vínculos com a intemperança.
Seja
pessoa serena, que guarde a capacidade de irradiar este mesmo estado em
derredor das pessoas que de seus passos se acercam.
Guarda a
paciência na condição de tesouro, ciente que ela é luz para suas reflexões, e
norte para seus passos.
Mantenha-se
equilibrado, e não consinta que seu mundo íntimo desabe por picuinhas de somenos
importância.
O cultivo
da tristeza é uma expressão de egoísmo, quando de tantas bênçãos a Divina
Providencia já nos cercam em nossa existência.
Se voltar
para dentro não é esquecer o mundo de relação.
O outro
estará sempre na condição daquele que nos intermedeia o contato com a
felicidade.
Avançar em
hipótese alguma, será seguir sem jamais girar a cabeça na direção da
retarguarda.
Quem
verdadeiramente acende, se torna solidário.
Solidão é
uma manifestação de egoísmo.
O mundo
está repleto de tarefas aguardando o descruzar de nossos braços.
Cada dia a
vida nos oferta um tipo de lição.
O
sofrimento tem a capacidade de nos aproximar de Deus.
Sem a
bênção dos problemas, a nossa distância aumenta consideravelmente de Deus.
Zela de
suas entranhas, vez ou outra é necessário faxinar nosso mundo íntimo.
Acostume-se
a reconhecer que a função do porão não se coaduna com o nobre papel a que se
predestina a consciência.
Hoje mesmo
comece seu dia disposto a resolver as possíveis pendências da consciência.
Avalie e
reavalie suas condutas diárias.
Nem sempre
a colheita é imediata.
Jamais
deixaremos o papel de semeadores.
Por esta
razão, cuidado com suas atitudes.
Aura Celeste
(Mensagem recebida
no Asilo João Evangelista/RJ por Alaor Borges Junior em 10/09/2006)
PAZ
A paz é conquista cotidiana.
Levante-se de bem com a vida, e encontre
no brilho do olhar alheio, a ânsia que os outros tem de ser amado, embora,
muitas vezes a recíproca inexista.
Mais importante que ser amado é amar
incondicionalmente.
A verdadeira paz não é resultado de
momentos.
Ela não é passageira, sobrevive à dentro
de nós.
O exterior não pode arruinar com o
interior.
O único local que o homem goza de plena
privacidade é no seu íntimo.
Só desorganizam-no com nossa anuência.
A verdadeira paz, não poderia estar na
dependência de preço tão barato, qual são muitas vezes, as fugidias alegrias
que as ilusões proporcionam.
A paz íntima é sustentada pela posição
tranqüila da consciência.
Pastorino
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por
Alaor Borges Junior)
PERANTE OS AFETOS
São de
Allan Kardec estas sábias colocações: “não há efeitos sem causas.”
E elas não
se circunscrevem tão somente, às áreas da ciência, como se tem pensado.
Os
espíritas são convidados a dilatar a própria percepção e apropriarem estes
dizeres em todo contexto da vida das criaturas terrenas.
Não há consequências infelizes, se as condutas são equilibradas e ponderadas.
Vivemos,
portanto, no mundo dos efeitos de nossas próprias atitudes que refletem o
exercício do livre arbítrio, que ninguém nos pode cercear a uma manifestação.
Os
dissabores da existência, tem contudo, uma sólida explicação, o homem se posta
todavia, na condição de executor de seu próprio destino.
Quando a
dor rondar com mais constância os seus passos, observa meu filho, a sua
participação mesmo que sutil, concorrendo para o seu sofrimento presente.
As
repercussões da invigilância são notórias e não podem ser apreciadas com
ponderações superficiais. Ela é um mal que reclama olhares perquiridores para
que se deixe de projetar como ocorre concomitantemente.
As
existências se interligam e não há ruptura entre elas.
As
atitudes dão respostas imediatas, àqueles que as exteriorizam, ou tardias
também. Auscuta a consciência com mais
regularidade e identifica a origem das vicissitudes que lhe desestabilizam as
emoções, são dentro de nós que se situam verdadeiros monturos requerendo
urgente remoção e saneamento de nossos pensamentos.
O mundo
melhor se predestina a acontecer, mas diz exatamente respeito aos nossos
próprios procedimentos.
A nossa
renovação há de influenciar o reacerto dos passos de milhares.
Primeiro
as flores depois os frutos.
Sem
semeadura não há colheita.
A semente
demanda tempo para germinarem
Não se
equivoque, debalde não são seus esforços.
Não se
inquiete cobrando o despontar rápido que corresponde à qualidade do fruto.
A natureza
não dá saltos.
A
renovação da criatura humana se efetiva sem proporcionar traumas em ninguém. Mudanças de superfícies não
se interligam com as entranhas.
Seja
ponderado no que diz respeito às próprias atitudes, porquanto, são elas que
representam os efeitos que se repletou na sua existência, na condição de
seguidores do Cristo, a nossa reencarnação deve fazer diferença em prol da
humanidade.
Ama, seja
comedido, fraterno, responsável, sério, amigo e prestativo, assim verá que a
felicidade tão distante ainda das trilhas terrenas já existe em caráter
particular nas suas entranhas.
Aura Celeste
(Mensagem recebida em Áxilo João Evangelista/RJ por Alaor Borges Junior
em 12/12/2004)
A VIDA TRIUNFA
Quando te lembras dos afetos que
precederam na grande viagem imposta pela morte, teu coração sofre e estabelece
conexão com teus olhos, e sua dor se exterioriza em forma de lágrimas.
Enxugas muitas vezes os olhos e uma
tristeza posterior te causa desassossego nas entranhas.
Às vezes a rebeldia se instala.
A mágoa retorna.
As questões se avolumam.
E diante de tudo isto, o que anelas é de
fato um novo reencontro para desfazeres os constantes desencontros, que sucede
entre os corações, muita vez nas trilhas da Terra.
Tua alma dói e pensas nas despedidas que
não houvera perante os que te deixaram de coração alquebrado pela separação.
Imaginas que derradeiras palavras
quiseram te dizer os que se foram sem a oportunidade de resolvê-los pela última
vez.
Entretanto, não te comportes qual se
arredio fosse aos ditames das Leis Divinas, acredite, a morte não existe e por
toda parte a vida triunfa em perenes transformações; destruições jamais.
Meimei
(Mensagem recebida na Casa Espírita Missionário da Luz
por Alaor Borges Junior em 18/06/2006)
TUDO PASSA
Não
desista da luta terrena, alma querida e boa
Por mais que no céu
trovoa
E os relâmpagos
causam temor
Depois que
a chuva cai
A sensação que se
tem
É que de fato se
vai
Todo e qualquer
furor.
A vida em
que simboliza
Alguém fitando o temporal
E livres do próprio
vento
Através de uma
própria vidraça
Feliz
verá, todavia, que assim como a chuva
Toda dor por mais
gigante
Também um dia
passa.
Maria Dolores
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquiria por
Alaor Borges Junior)
Perante as pessoas que caem, que sejam de
compaixão o olhar que você lança na direção delas.
Os que erram de repreensão não
necessitem, porque as vozes acusadores parecerão coral em torno delas.
Todavia, é muito difícil se impor à voz
de alguém, que de piedade se deixa tomar e as enxerguem de maneira diferente.
Quantas praças públicas na vida não
existem e quantas mulheres idosas e adolescentes ou pressas maduras não estão
recebendo inúmeras sentenças de tantos com as mãos cheias de pedras quanto
antes.
Se nossos lábios inertes nem sempre se
manifestam quando flagramos alguém cometendo atitudes ilícitas, o mesmo não
podemos dizer de nossos pensamentos, que gozando de liberdade plena julgamos
muitas vezes e somos responsáveis do mesmo modo.
Você desconhece as lutas que o outro
travou até que por fim caísse.
Desconhece você, as tendências negativas
que do pretérito trazia.
Não é de seu conhecimento as inúmeras
vezes que resistem para não se precipitar no abismo que hoje se situa.
O quanto é fácil apontar erros, quão
difícil mostrar direções.
O quanto é fácil acompanhar a distância,
com os olhos, como é sacrificioso se emparilhar com o outro e lhe estender as
mãos nas sendas da vida...
São doentes os que caluniam, enfermos os
que não medem as conseqüências das palavras impensadas, desarmonizados aqueles
que criticam, desassossegados os que nos maltratam e nos acusam.
Jesus disse um dia, que os sãos não
precisavam de médicos, então, é exatamente para espíritos deste caráter que
nosso conhecimento espírita deve ser aplicado.
Sheila
(Mensagem recebida
no Lar Espírita Irmã Valquiria por Alaor Borges Junior em 15/03/2006)
DESCER DO MONTE
Filhos, Jesus nunca se confinou.
Nunca evitou o íntimo contato com o povo.
Subiu até um monte que lhe serviu de
tribuna e recitou o Sermão do Monte, entretanto, desceu e se privou com cada
alma aflita que lhe interrompeu os passos.
Estendeu as mãos naquele dia e reergueu
muitos corpos exauridos e sem forças.
Não consta nas paginas do Evangelho que
tenha tratado com indiferença os assunto pertinentes ao zelo dos corações que
tantas preocupações lhe motivaram em sua perigrinaçao luminosa nas trilhas
terrenas.
Jesus procura a natureza como recurso
para agir, jamais, porém, foi surpreendido em ostracismo diante de tantos
problemas a serem resolvidos.
A dor campeia por toda parte.
Os convites são os mesmos, e os desafios
de outra ordem.
As bocas dos leões famintos, se
substituiram pelos lábios invigilantes que propagam a calunia e a critica que
golpeiam agora as entranhas da alma.
A verdadeira proposta de Jesus, não é
elevar o homem ao céu, mas trazê-lo como simbologia ao estado íntimo de cada
um.
Jesus desceu, e nós tantas vezes, nos
ajeitamos em falhos pedestais, e nos esforçamos por nos situar em alturas que o
personalismo nos coloca.
Ainda nos arvoramos em lutas intérminas,
e nos mostramos discípulos uns dos outros, nos afastando das sublimes lições do
Mestre, que teve Jerusalém como berço, mas a Terra de extremo a extremo como
pátria.
O brilho da verdade não pode ser empanado
por lábios maledicentes.
Jesus nunca impôs seus pontos de vista.
Requisitavam seguidores, mas dia nenhum desejou
reproduzir cópias de si mesmo.
Respeitava os limites alheios, conhecia
as profundezas das criaturas, e identificava as lutas que cada um teria que
travar para vencer as próprias imperfeições.
O Monte, muitas vezes é o símbolo de
nossas tribunas, quando de lá inadivertidamente descemos como que nos
esquivando das criaturas infelizes e reticenciosas, que muitas vezes nos
procuram e recebem respostas monossilábicas devido ao problema da pressa que
tantas vezes desatam laços afetivos prestes a se efetivarem.
Filhos, não aceitemos de modo algum a
alcunha de espíritos de gabinetes, urge dinamizar a cadencia de nossos passos e
trilhar por caminhos diversos que aufiram o valor de nossa fé, e nosso desejo
de mais se aproximar do Cristo.
Unamo-nos, e não permitamos que as
divergências nos separem.
Lembremo-nos das palavras de Jesus, que
irão nos diferenciar nos vários pontos de ataque e luta, em prol do bom
combate:
“Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem”.
Bezerra
(Mensagem recebida
em Petrópolis/RJ no Encontro da Natureza promovido pelo Grupo Aprendizes do
Amor)
ALERTA DE IRMÃO
Filhos, o Senhor nos abençoe.
Hoje de posse dos conhecimentos que nos
alargam a razão e nos flexibilizam os sentimentos, não mais temos o direito de
reivindicar direção para nossos passos e proteção dos Planos Maiores.
Convidados pelos princípios que esposamos
ao exercício da razão, consequentemente nos libertamos das tramas muito bem
urdidas do fanatismo, que por tantos séculos espalhou medo, erros, intolerância
e violência em todos os extremos da Terra.
Em plena sintonia com os ensinamentos do
Evangelho, como soi de se esperar de todos nós é natural que nossos sentimentos
se aflorem e passamos a enxergar mais com o coração de maneira de não se
permitir a nefasta invasão da indiferença que sem tantas dificuldades consegue
autonomia sobre nossos sentimentos.
Que nossas palavras sejam ditas com mais
critério, porquanto, nossos lábios mais capacitados devem estar para assumirem
a posição de filtro devido a nossa permanente convivência com as lições do
Evangelho.
Que nossos pensamentos, sejam de melhor
qualidade, porquanto, de mentes centradas aos propósitos do “Alto”, não devemos
consentir que as sombras nos encontrem desocupados e invigilantes.
Nossas reações requerem mais equilíbrio,
porque o espiritismo há de representar a qualquer tempo, uma abençoada fonte de
recurso destinados a nos apaziguar por dentro, e subsidiar nossas naturais
carências, de como se comportar perante às circunstâncias imprevistas.
Estejamos prontos para transferir para o
campo da prática a teoria que já nos enriquecem o cérebro, ciente que se não
houver ponte entre elas e o coração de nada nos adiantou excursionar ao contato
da verdade.
Não nos programemos, imaginando
circunstâncias imprevistas, que a espontaneidade seja nossa diretriz de todas
as horas, pois, os ímpetos só originam no momento e nosso equilíbrio não deve
se limitar às surpresas cotidianas.
Investiguemos as profundezas da
consciência, de maneira a pesar maduramente os prós e contra referente a nossos
comportamentos, nos instantes em que simbolicamente Jesus, entre nós e o
próximo, em nossas contendas injustificáveis, foi compelido a se distanciar
devida a inexistência dos princípios de sintonia que esperava encontrar em
nossa mente refratária, como quase sempre se apresenta às suas suaves influências.
Vigiemos meus filhos, na vigília e no
momento destinado ao reparo das energias que dantes exauriram.
Se o outro se revela relapso quanto aos
deveres primordiais do autocontrole, sejamos nós próprios os candidatos a
exercer vigilância no lugar deles, de modo que não nos atinjam de pensamentos
divagantes.
O conhecimento espírita por si só jamais
se predestina a nos diferenciar perante o outro, sim a vivência dos seus
ensinamentos os conhecimentos tão somente serão capazes de nos libertar de nós
mesmos.
Bezerra
(Mensagem recebida no Lar Esp. Irmã Valquiria por
Alaor Borges Junior em 20/05/2006)
O MAIS IMPORTANTE
Não será o
conhecimento que você possua sim a postura que você usa para expressar sua
sabedoria.
Não é a
sinceridade, sim o modo com que você trata os corações.
Não é a autoridade,
é a forma com que você age para que as pessoas lhes respeitem.
Não
é quantidade que destaca o valor de suas dádivas, é a maneira com que são
entregadas aos necessitados.
Não
é o não, sim a forma com que foi dito.
Não
será sua fé acima de tudo, mas as obras que as sustentam.
Não
são os elogios, sim as críticas que apontam nossas necessidades de melhorias.
Não
são os dias tranquilos, porém aqueles tumultuados que sempre acrescentam algo
em nosso currículo de aprendizes eternos.
Não
é o que pensam de nós, mas o que de fato somos em essência.
Não
é a serenidade, sobretudo a atitude de exercer mais vigilância quanto aos
comentários pensamentos e as próprias atitudes.
Não
é uma ação que alarme, sim a constância nas atividades do bem.
Não
é a repreensão, sim a substituição pelos bons exemplos.
Não
será reerguer, sim evitar as próprias quedas.
Não
é conhecer a verdade, sim vivenciar o que se aprende.
Não
é ser notado, é notar as próprias pessoas.
Não
é cobrar dos outros, mas sim de si mesmo.
Não
são as palavras, si as próprias condutas.
Não
é estar a frente, mas ao lado dos que sofrem.
Não
é falar em céu, mas sim destacar a importância de se ter a permanente tranquilidade
da consciência que em qualquer parte haverá de sentir um intraduzível bem
estar.
Sheila
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquíria por Alaor Borges Junior em 13/03/2006)
(Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquíria por Alaor Borges Junior em 13/03/2006)
LARES EM CRISES
Fenômeno comum. Os
consórcios e os filhos não portam certificados de perfeição; por este motivo
são naturais as discordâncias, mesmo porque são opiniões díspares, provenientes
de universos interiores particularizados.
O homem um dia há
de aprender a combater as ideias e não as pessoas. Toda discordância deve
priorizar o respeito. Se o diálogo antecedesse as nossas diferenças, não
haveria espaço em nossos corações para ressentimentos e muito menos
cultivaríamos sentimentos tão letais no que diz respeito aos outros.
Após um período de
crise, sobrevém uma seqüência de aprendizados.
Árvore que não
experimenta tempestades desconhece a capacidade de sustentação das próprias
raízes. Ventos fortes são apenas ocasionais.
A dor se predestina
a sanear a atmosfera da alma. Aflições impostas por nossas atitudes
invigilantes, bem como as que podemos conceituar como naturais, acidentes de
percurso, são portadoras de lições de vida.
O lar deve ser
conceituado como um santuário, onde as almas se reencontram para nobres
reajustes. Valoriza a companhia dos que dentro dele comungam as mesmas lutas.
Uns, dos outros, se
transformam em
professores. Haverá dias de aulas maravilhosas; porém,
existirão momentos entediantes, que nos levem às lágrimas. É no lar que assumimos
nossa real personalidade.
Dentro dele nos
vemos incapacitados de interpretar os mesmos papéis na sociedade. É nas lutas
diárias do lar que nos preparamos para abraçar tarefas de vulto em prol da
humanidade.
É preferível
abdicar de servir à humanidade, se nos esquecemos dos compromissos prioritários
de nosso lar.
Despontam murmúrios
lá fora e repletam-se os lares de déspotas que desconhecem o uso de
sentimentos refinados.
Não conceitue um
lar como um local entrincheirado.
Se já és capaz de
identificar um foco ou múltiplos de um problema, mobiliza recursos que
patrocinem a harmonia de seu reduto doméstico.
Os reencontros que
nos lares se efetivam acontecem para restabelecer a ordem, o amor e o respeito.
Ódios antigos não
devem se reacender em nossa presença, devido a nossa negligência e incapacidade
para amar. Aversões de outrora, não devem se potencializar novamente numa nova
experiência corporal.
Críticas que no
pretérito mudaram concepções e alteraram a rota promissora dos outros, na
direção do abismo, não devem ser repetidas levianamente.
Em qualquer circunstância, o lar é o abençoado campo de luta, que se predestina a nos
burilar por dentro.
As crises se vão
quando nos dispomos a amar incondicionalmente.
Irmã
Valquíria
Mensagem psicografada pelo médium Alaor
Borges Júnior – reunião pública do dia 18/09/2008 no Lar Espírita Irmã
Valquíria.
A PRAGA DA FOFOCA
Eis um
assunto que ainda
De certa forma me toca,
São os problemas que vejo
Quando aparece a fofoca.
Tal
questão é muito grave
Ter traquejo nos convida,
Pois entre nós a danada
Circula desimpedida.
Geralmente
tem lugares
Onde ela tem preferência,
E gosta muito de estar
Com a própria maledicência.
Só
consegue coagir
A dita cuja, a danada,
Quando encontra a pessoa
Às vezes desocupada.
O de que
ela gosta mesmo
É de quem a nutri e irriga,
Tem preferência, portanto,
Por quem semeie a intriga.
E gosta
dos negativos
Dos que tão só vêm defeitos,
Como tem acesso fácil
Aos irmãos insatisfeitos.
Ela é
muito perigosa
Asquerosa e incoerente,
Arrasa com a vida alheia
Já machucou muita gente.
Quando
aparece, contudo,
Surge sempre sorrateira,
Erva daninha destrói
A mais farta sementeira.
Em nosso
meio também
Ela está sempre presente,
Usando da língua solta
Devasta com tanta gente.
Onde passa
tumultua
Traz desavenças e dor,
É um imã poderoso
Atraindo obsessor.
Para
bani-la, porém,
De nosso campo de ação,
A vigilância e a prece
Merecem mais atenção.
E Para
livrar-se dela
De desígnios tão malsãos,
Só ocupando a cabeça
Só dando serviço às mãos.
A fofoca é
praga mesmo
Que gera desunião.
Como pode dar-lhe ouvidos
Alguém que se diz cristão...
Jair Presente
(página recebida pelo médium Alaor Borges Junior, na manhã do dia 21/7/2016, em
reunião íntima)
A PALAVRA
A palavra se propaga. E qual semente floresce.
Para muitos, o que
proferimos vira lei. Para outros, estimula decisões. Para alguns, tem o poder
de apontar rumos. Falar não deveria, portanto, ser tão só um ato maquinal. Nem
sempre nos preocupamos com aquilo que estamos dizendo. Nossos lábios quase
sempre estão à serviço da maledicência.
Somos convidados a
zelar e nossas entranhas, e nos descuidamos quanto ao tipo de pensamentos que
comumente cultivamos; revelamos atitude negligente não relacionando as
conversações nas quais nos envolvemos.
Não basta ser
vigilante, é fundamental coibir as nossas tendências a serviço do mal.
Uma palavra infeliz
é capaz de desarticular uniões, dispõe de um potencial capaz de arrasar com a
semeadura do bem e afastar as pessoas.
A palavra malsã é
joio comprometendo a safra de trigos. Deixe que a caridade lhe abrande a
língua. Antes de abrir a boca aprenda a filtrar o que vai dizer.
A razão não é uma
percepção destinada a atrofiar-se pelo desuso. Entre o coração e a boca está o
cérebro, cuja função será de um sensor nos alertando, portanto.
A palavra quando dita
pede vestimenta da doçura. Um não adocicado deixa de ser traumático.
Tenha cuidado no
trato com as pessoas. A voz reclama o magnetismo do amor para atingir os objetivos
ao qual se destina. Rispidez não é disciplina. Grito não é linguagem. Face
sisuda angaria antipatia. Somos convidados não somente a entregar coisas aos
nossos irmãos, mas a colocar amor em nossas ofertas.
A palavra é
instrumento que veicula tanto o mal quanto o bem.
Priorize o diálogo.
Comentários capciosos são perigosos. O entendimento jamais será estabelecido do
ponto de vista unilateral.
Foi a palavra
felina que aprisionou o Cristo. É por intermédio de palavras invigilantes que
uma rixa nasce, que uma tragédia acontece, que a antipatia medra e que a guerra
desponta.
Vivemos
lamentavelmente armados.
Que sejam nossos
dizeres SIM, SIM, NÃO, NÃO; pois é melhor ser econômico na pronúncia que falar
sem proveito.
Maria Modesto Cravo
Mensagem psicografada pelo médium Alaor
Borges Júnior – reunião pública do dia 26/10/2008 no Lar Espírita Irmã
Valquíria.
RICOS
De posse da riqueza terrena tantos atalhos
envolventes e ilusórios encontramos até que por fim passamos a conhecer a
transcendência do seu verdadeiro significado.
Se a miséria é uma prova, a riqueza é uma
prova redobrada.
De posse dela os passos são incertos.
Detê-la nas mãos é como expor-se e, consequentemente sofrer as pressões das seduções de todas as paixões que apequenam o homem no que diz respeito aos valores reais.
Detê-la nas mãos é como expor-se e, consequentemente sofrer as pressões das seduções de todas as paixões que apequenam o homem no que diz respeito aos valores reais.
Do ponto de vista
espiritual, de tantas riquezas somos detentores e nem sequer percebemos:
O lar estruturado...
O filho equilibrado...
A perfeição do corpo de que dispomos
na presente encarnação...
As amizades sinceras...
A paz de consciência...
O coração descomprometido com as
sombras...
O afeto que se recebe...
A presença de uma mão amiga nos
instantes de turbulências...
A estabilidade do emprego...
A prioridade que se dê para o
diálogo nos instantes de desentendimentos...
A constante presença de Deus em
nossa vida, mediante uma orientação religiosa...
A atenção e o carinho...
A honestidade que não tem preço...
Um rumo para seguir...
A dignidade do caráter...
A sensibilidade diante dos dramas
alheios...
A imunidade contra as ilusões
terrenas...
A fé que alavanca a vontade nas
horas amargas...
A harmonia interior, acima de
quaisquer contratempos...
A humildade de saber ouvir...
A sabedoria no instante de se
pronunciar...
A capacidade de administrar-se
quando despontam os desafios...
Estes são os verdadeiros
ricos do ponto de vista da eternidade, já que todos somos imortais.
Irmã valquíria
Irmã valquíria
(Página recebida pelo médium Alaor Borges
Jr, na noite de 29/04/07, no Lar Espírita Irmã Valquíria)
QUEM SÃO?
Jesus os cataloga
como indispensáveis instrutores de nossa jornada na Terra.
Eles
acordam valores que dormitam em nossas entranhas.
Sem que desejam, em nosso benefício, nos faz intensificar a própria vigilância.
Sem que desejam, em nosso benefício, nos faz intensificar a própria vigilância.
Compelem-nos
a rigoroso zelo no que diz respeito as próprias condutas.
Se
tantas vezes nos fazem chorar, tornam-se o motivo maior de nossa ascensão
espiritual.
Transformam-se
em parâmetros de atitudes negativas que a bem de nossa harmonia interior não
devemos reproduzir nas trilhas da terra.
Embora
tantas vezes, anelem nos nivelar a eles, se a coragem e a dignidade moral
sofrear nossos ímpitos, ofertam-nos a contragosto, simbólicas asas que nos
possibilita mesmo que temporariamente, haurir os júbilos dos brandos e
pacíficos de que fala Jesus nas bem aventuranças.
São
instrumentos temporários do mal, a serviço do bem.
Tantas vezes pensam que nos aniquilam, entre tanto de posse da fortaleza moral perante os golpes que nos desferem, apenas acresce de forças a nossa vontade de crescer.
Tantas vezes pensam que nos aniquilam, entre tanto de posse da fortaleza moral perante os golpes que nos desferem, apenas acresce de forças a nossa vontade de crescer.
São
criaturas infelizes que fazem da língua instrumento de suas próprias quedas.
Desconhecem
a farta safra de espinhos que serão compelidos a ceifar.
Se
os encaramos como criaturas infelizes e deles nos apiedamos, em verdade nos conferem
superioridade que advem com sacrifícios e turbulências.
Os
perseguidores...
Não
devem motivar comentários infelizes e nem tampouco atitudes de revides, sim
necessitam da misericórdia de nossas orações.
Irmã Valquíria
(Página recebida
pelo médium Alaor Borges Jr, em reunião pública da noite de 22/04/2007, na
cidade de São Lourenço-MG)
Qual o horário de atendimento?
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